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Professores e donos de escolas e de universidades discutem amanhã proposta de 15% de reajuste salarial

 

Donos de universidades e de escolas particulares de Mato Grosso do Sul e professores e funcionários dessas instituições de ensino sentam amanhã (14), pela segunda vez, para tentar chegar a um acordo para fechar a Convenção Coletiva de Trabalho – CCT deste ano. O impasse está no percentual de 15% de reajuste salarial reivindicados pelos trabalhadores.

De acordo com informações de Eduardo Botelho, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (particular) de Mato Grosso do Sul – Sintrae/MS, esse percentual seria ideal, pois além de promover a reposição das perdas salariais ocorridas nos últimos 12 meses, ainda proporciona um ganho real para professores e funcionários de escolas e universidades particulares do Estado.

A negociação entre as duas categorias está sendo feita entre seus respectivos sindicatos: o Sintrae/MS e o Sinepe/MS (patronal). A primeira rodada de negociação aconteceu na terça-feira (11). A classe patronal alegou que o INPC (Ídice Nacional de Preço ao Consumidor) ainda não havia sido divulgado naquele dia. Por isso seria “impossível” concluir a negociação. Nova reunião foi agendada para o dia 14 de março.

O presidente do Sintrae-MS, Eduardo Botelho, afirmou que não abrirá mão de ganho real. “Analisando o salário dos educadores, professores e auxiliares administrativos temos a certeza que um ganho real vai minimizar as dificuldades diante de uma inflação que sabemos que é muito maior do que esta divulgada pelo governo, já que o custo de vida tem aumentado muito diante da elevação dos preços”, explica o presidente.

 

Por: Da Redação