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Professores de escolas particulares querem 15% de reajuste aos pisos

Trabalhadores das escolas privadas, inclusive fundações, querem reajuste de 15% para os pisos das categorias (professores e funcionários administrativos) e 10% linearmente para quem ganha acima do piso. Essa e outras propostas de melhoria das condições de trabalho nas escolas (particulares) foram encaminhadas ao Sinepe-MS (Sindicato das Escolas privadas) pela diretoria do Sintrae/MS (Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino no Mato Grosso do Sul).

De acordo com informações de Ricardo Martinez Froes, presidente do Sintrae/MS, como a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria é assinada por dois anos para as cláusulas de condições de trabalho, foi discutida na semana passada entre os trabalhadores, somente a pauta econômica. “Após os esclarecimentos de praxe, e discussões sobre as reais condições e do quadro econômico, foram aprovados os índices de 10% e 15%, sendo dez por cento para todos lienearmente e os quinze por cento para os pisos”, explicou o sindicalista.

Os pisos atuais dos auxiliares de administração escolar, segundo Ricardo Froes, estão abaixo do salário mínimo nacional, sendo vedado o pagamento a menor do mínimo, pela Convenção e pela Legislação pátria. O auxiliar de Serviços gerais de uma escola tem, na convenção passada, o piso de R$ 592,32, logo para manter o mesmo ganho em relação ao mínimo anterior de R$ 545,00 é necessário que lhe seja aplicado o índice aprovado na assembléia, ou seja os 15%, explica.

A Funlec, segundo Ricardo Froes, novamente sai na frente e na mão. O Dr. Mafuci, presidente da Funlec, convocou a presidência do Sintrae e comunicou formalmente que a Fundação dará a todos os seus trabalhadores 10%, ainda, antecipando para o mês de fevereiro. Além disso, concede aos trabalhadores que ganham menos de mil reais 15% de reajuste, a partir de fevereiro de 2012. “Isso demonstra que a administração da Funlec, não só valoriza seus professores e administrativos, mas também reconhece o valor do trabalho de todos que integram a responsabilidade de promover a educação em nosso Estado”, comentou Froes.

Além da pauta salarial, a assembléia dos trabalhadores, realizada na semana passada, também definiu sobre as contribuições dos associados ao sindicato, mantendo o percentual de 1,5%. Na oportunidade, o presidente da entidade esclareceu sobre a taxa de negocial, que está em discussão no Tribunal do Trabalho: “não tenho sonho, pois o próprio Ministério Público do Trabalho cancelou a instrução número 3, do Conalis, em demonstração clara do posicionamento contrário dos procuradores do trabalho, em relação à taxa negocial. Nós continuamos a defender, que parcela enorme da categoria se benefícia das negociações entre o Sintrae e o Sinepe, mas não paga por isso. A legislação deve mudar e muito”, comentou.

 

Por: Da Redação

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