Agentes da Polícia Federal (PF) de Mato Grosso do Sul realizam, nesta terça-feira (11), uma mobilização para expor a falta de estrutura e de condições de trabalho dos policiais, principalmente nas cidades das regiões de fonteiras do Brasil com o Paraguai e Bolívia. A categoria também pede aumento de salário e aumento de efetivo. A paralisação ocorre em 21 estados e no Distrito Federal. O Brasil tem entre 11 mil e 13 mil policiais federais.
Pela manhã, os agentes fazem um protesto em frente à Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande, localizada na Vila Sobrinho, região noroeste da cidade.
Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais em Mato Grosso do Sul (Sinpef-MS), Jorge Caldas, as delegacias do estado estão “sucateadas”. “Estamos trabalhando sem estrutura, sem condições mínimas de prestar um serviço digno, de excelência para a população”, afirmou.
Ainda segundo Caldas, a paralisação deve durar 24 horas e deve prejudicar todos os trabalhos da PF, com exceção do atendimento ao público. Serviços como emissão de passaportes e registro de armas, por exemplo, continuam sendo prestados normalmente. “Vamos manter os 30% do efetivo trabalhando, como determina a lei”, enfatizou.
No estado, policiais de Corumbá, Ponta Porã, Três Lagoas, Naviraí e Dourados, além da capital, aderiram à mobilização.
Na última sexta-feira (7), scrivães, papiloscopistas e policiais federais do estado “penduraram algemas” em protesto e pediram melhorias salariais e reestruturação da carreira da categoria.
De acordo com a Federação Nacional dos Policiais Federais, a mobilização ocorre paralelamente em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Ceará, Alagoas, Pernambuco, Sergipe, Paraíba, Maranhão, Piauí e Rio Grande do Norte e Distrito Federal. (G1-MS)
Por: Da Redação