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PMA autua 62 e aplica 86,6 mil em multas durante a Operação Piracema

 

O período de defeso (piracema) nos rios de Mato Grosso do Sul termina nesta quinta-feira (28). Os resultados obtidos pela Polícia Militar Ambiental (PMA) durante a “operação piracema” indicam que a estratégia de destinar a fiscalização ao monitoramento dos cardumes e cuidados com os pontos críticos, como cachoeiras e corredeiras, tem dado certo.

Nesta piracema, a PMA apreendeu 667 quilos de pescado e prendeu 45 pessoas. Na operação passada foram 1089 quilos apreendidos e 66 pessoas presas. O número de autuados foi 18,42% menor – 76 na operação passada contra 62 na operação deste ano. Já o número de pessoas presas foi 31,81% menor do que na operação passada – 66 na fiscalização passada e 45 nesta operação. A quantidade de pescado apreendido foi a menor, desde que a PMA passou a separar o número de pescado por cada operação piracema. O percentual foi de 38,75% menor do que na operação anterior.

A diferença, com relação aos autuados administrativamente – multas e pessoas presas – é que algumas pessoas conseguiram escapar da prisão em flagrante. De qualquer forma, foram identificadas e autuadas, sendo responsabilizadas com multas, além de responderem também pelo crime ambiental.

O balanço mostra que com relação às pessoas presas, houve um aumento entre os anos de 2003/2004 a 2009/2010, sendo esta última com maior quantidade e, em seguida, uma redução com tendência à estabilidade nas últimas operações. A redução foi significativa nesta última.

Com relação ao pescado apreendido, há uma tendência de redução a cada piracema com estabilidade próxima a uma tonelada. As últimas três piracemas foram as operações com menor quantidade de pescado apreendido, sendo esta última a que menos se apreendeu pescado.

O Comando da PMA acredita que estes números devem ser mantidos, estabilizando-se próximos a uma tonelada de pescado apreendida e cerca de 60 pessoas presas a cada piracema, já que pescadores continuarão a cometer crimes ambientais. Entretanto, a ideia é manter a estratégia de fiscalização intensiva, para prendê-los sem que tenham capturado grande quantidade de pescado.

A quantidade de petrechos de pesca, barcos, motores de popa apreendidos foram menores, porém, dentro do esperado, já que a quantidade de autuados foi menor.

 

Por: Da Redação