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Petrobras refaz plano, mas deve manter fábrica de fertilizantes em MS

Audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado

O presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, afirmou nesta terça-feira (28), em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, que a empresa deverá apresentar no prazo máximo de 40 dias novo plano de investimentos no país.

Bendine explicou que o objetivo da Petrobras é manter todos os projetos previstos, como a instalação da unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-3), em Três Lagoas. O presidente respondeu a questionamento do senador Waldemir Moka (PMDB), que se disse preocupado com o futuro do projeto devido às denúncias de corrupção que atingiram a empresa no último ano.

O senador lembrou que ao tempo da administração Simone Tebet, em Três Lagoas, a atual senadora peemedebista fez a aquisição do terreno para funcionamento da unidade da Petrobras, em virtude da importância do investimento para todo o Centro-Oeste.

A construção da fábrica de fertilizantes da Petrobrás no município era de responsabilidade do Consórcio UFN-3, formado pela empresa chinesa Sinopec e a brasileira Galvão Engenharia.

Houve, posteriormente, a paralisação da obra, provocada após rescisão, “por descumprimento do contrato”, segundo divulgou a Petrobras. O consórcio acabou deixando uma dívida de R$36 milhões na região.

Com o fim do contrato, milhares de operários foram desligados, fato que contribuiu para que Três Lagoas tivesse o segundo pior resultado do país em geração de empregos em 2014, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III) projeta ser um complexo de fertilizantes, com capacidade de produção de 761,2 mil t/ano de Amônia e 1.223 mil t/ano (3.600 t/dia) de Ureia Granulada a partir de 2,24 MM m3/d de Gás Natural proveniente do Gasbol.

A unidade tem como objetivo aumentar a oferta interna de fertilizantes nitrogenados, reduzir a necessidade de importação desses produtos e agregar valor e flexibilidade ao negócio de Gás e Energia.

 

Por: Da Redação

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