BrasilEstado

Nem deve ser transferido para presídio federal de Campo Grande no sábado

Antônio Bonfim Lopes, o Nem, foi preso no porta-malas de um carro quando tentava fugir da Rocinha

 

Antônio Bonfim Lopes, o Nem, foi preso no porta-malas de um carro quando tentava fugir da Rocinha

O traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, deve ser transferido neste sábado (19) para o Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (18) pelo Tribunal de Justiça do Rio. O horário de transferência não foi divulgado.

O traficante está preso em Bangu 1, na Zona Oeste do Rio, junto com os traficantes conhecidos como Carré e Coelho, que também devem ser transferidos para o mesmo local. Os três serão transportados em avião da Polícia Federal.

O pedido de transferência foi feito pelo Tribunal de Justiça do Rio e autorizado pela Justiça Federal. O presidente do TJRJ, desembargador Manoel Alberto Rebêlo dos Santos, afirmou que Nem não pode ficar no estado.

Traficante Nem teve a cabeça raspada após dar entrada na unidade prisional

Porta-malas

Nem foi preso na madrugada do dia 10 de novembro, na Lagoa, Zona Sul da cidade, quando tentava fugir da Rocinha escondido no porta-malas de um carro Toyota Corolla preto. O veículo em que estava foi abordado por policiais do Batalhão de Choque que faziam uma blitz em um dos acessos à favela. O traficante e os advogados que o acompanhavam foram levados para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária, onde foram ouvidos.

No carro, os policiais militares do Batalhão de Choque (BPChoque) encontraram, ao todo, 59.900 reais e 50.500 euros em espécie, além de cinco celulares. Somada, a quantia chega a cerca de R$ 180 mil. No dia 9, Carré, Coelho e outros suspeitos foram presos durante uma ação da Polícia Federal na Zona Sul. Entre os presos estavam três civis e dois ex-PMs -, que escoltavam o bando que tentava fugir da Rocinha.

O traficante, um dos mais procurados do Rio, era apontado como o chefe do tráfico da Favela da Rocinha. Três dias após a prisão do traficante, policiais militares, civis e federais, com o apoio de fuzileiros navais, ocuparam as favelas da Rocinha, Vidigal e Chácara do Céu. Desde então, mais de 70 fuzis, drogas, munição e carregadores foram apreendidos. A região receberá a 19ª Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da cidade. (G1-RJ)

 

Por: Da Redação