Nelson Cintra prova que nota fiscal é verdadeira; a própria JBS emitiu nota de entrada de gado em frigorífico
‘É um absurdo a declaração de dono da JBS de que a nota que emiti sobre venda de gado para abate seria ‘fria’, se o próprio frigorífico emitiu a Nota de Entrada comprovando o recebimento de gado para abate”, afirmou Nelson Cintra sobre a citação de seu nome em delação.
De acordo com os documentos apresentados por Cintra, em 20 de setembro de 2016 vendeu ao frigorífico JBS S/A, situado na Avenida Duque de Caxias 7.255, Vila Nova Campo Grande, em Campo Grande, 136 cabeças de novilhos de 24 a 36 meses para abate. Por essa operação, a JBS S/A emitiu a Nota Fiscal de Entrada número 043.015, pagando pela compra R$ 296.667,00, o que pode ser comprovado em seu extrato bancário. Na Nota Fiscal de Entrada, está especificada a compra de gado para abate e industrialização.
O transporte de gado foi inspecionado pela Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (Iagro), como se comprova pelas Guias de Trânsito Animal (GTA). Pela operação Nelson Cintra fez, por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAEMS) o devido recolhimento da taxa correspondente ao Fundo Estadual de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário (Fundersul), no valor de R$ 1.697,07.
“Como se vê, não tenho o que esconder. O que me assusta é uma alegação falsa lançada a público como se fosse um crime’, lamenta Nelson Cintra, afirmando que pelos danos morais causados pelos donos da JBS vai exigir reparação.
Segundo Nelson Cintra, todo o gado vendido à JBS saiu de sua propriedade, Fazenda Santa Lúcia, no município de Porto Murtinho, com GTA e nota fiscal de venda, depois comprovada com Nota Fiscal de Entrada, como exige o fisco em todas as transações comerciais. Cintra disse que fornece gado para abate desde o fim da década de 1990 e nesse tempo de atividade pecuária nunca foi interpelado e nem denunciado, pois mantém sua atividade rural dentro da legalidade, pagando todos seus impostos e encargos decorrentes da operação. “Realizei uma venda normal, como faço há anos, agora é preciso investigar qual foi a intenção da JBS em divulgar uma mentira dessa”. (Subcom/Segov)