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Moka desaprova escolha de apenas “Renanzistas” para direção do Senado

O senador Waldemir Moka (PMDB) classificou de “arbitrária” e “antidemocrática” a forma com que o Senado escolheu na noite de ontem (4) os titulares dos cargos da Mesa Diretora. Foram eleitos o primeiro e o segundo vice-presidente, primeiro, segundo, terceiro e quarto secretário. O presidente tinha sido escolhido no domingo (1).

A nova direção do Senado só terá integrantes dos partidos que apoiaram a reeleição de Renan Calheiros (AL), na disputa pela presidência contra Luiz Henrique (SC), ambos do PMDB. A manobra causou revolta, especialmente do PSDB e PSB que perderam espaço na Mesa. Renan e Aécio bateram boca.

Moka lamentou a falta de diálogo na escolha dos integrantes da Mesa e considerou “antidemocrática” a exclusão dos que não manifestaram apoio a Renan. “Após se eleger, o senador Renan deveria ter procurado conciliar os dois lados que estiveram na disputa. Mas não foi o que houve”, afirmou.

Um dos principais articuladores da candidatura de Luiz Henrique, o sul-mato-grossense ausentou-se ontem do plenário, após apresentar sua posição contrária à forma como estava sendo conduzida a votação do restante dos cargos de direção, desconsiderando a regra proporcionalidade dos partidos.

“Para deixar clara a minha posição de discordância, me ausentei do Plenário, já que a votação era secreta e o meu voto poderia ser, depois, objeto de controvérsias. E eu não sou homem de fazer esse tipo de coisa”, disse Moka, em aparte nesta quinta-feira (5) a pronunciamento do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB).

 

Por: Da Redação

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