O governador André Puccinelli foi enfático ao comentar a meta para os próximos dois anos de sua gestão em relação à febre aftosa no Estado. “Queremos e estamos trabalhando para que Mato Grosso do Sul se transforme em uma área livre de aftosa sem vacinação”.
A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira, na entrega de 121 viaturas para atender as ações de defesa sanitária animal e vegetal em 45 municípios nos escritórios da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) em Campo Grande e no interior do Estado.
O governador reforçou que este status é o ideal, e que as ações de fiscalizações para combater a entrada do foco de aftosa em Mato Grosso do Sul devem continuar. O objetivo é chegar ao status livre de aftosa sem vacinação como atingiu Santa Catarina. “Para isso vamos contar com a conscientização dos produtores, setor importante na economia sul-mato-grossensse. Atualmente 7% de toda arrecadação deste Estado vem da pecuária”.
“O combate aos “intrabandistas”, que trazem gado dos países vizinhos, será feito com punições legais. Aqueles que não estiverem agindo dentro da legalidade serão punidos e independente se forem uma ou dez mil reis, o gado será abatido”, declarou André.
O governador lembrou que as viaturas foram garantidas com recursos do governo federal e contrapartida do governo estadual. “Foram investidos quase R$ 7 milhões na aquisição destas viaturas. Estes recursos vêm para Mato Grosso do Sul porque uma equipe competente vai buscar”, comentou Puccinelli.
A questão sanitária de proteção às atividades da pecuária visa garantir a qualidade e a aceitação dos produtos produzidos em Mato Grosso do Sul. Segundo Puccinelli as operações já instituídas nos 800 km de fronteira seca com os países vizinhos, Bolívia e Paraguai, permanecem para combater e coibir a entrada de gado contrabandeado em Mato Grosso do Sul. “A operação em que os funcionários da Iagro, apoiados pela Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e pelo Exército na continuidade da Operação Boiadeiro e pela Agência Brasileira de Inteligência [Abin], que quando está presente, tem informações precisas de primeira mão, está em curso e permanecerá sendo executada”, enfatizou o governador.
Ao ser informado dos últimos focos de febre aftosa no país vizinho, o governo do Estado, determinou a imediata intensificação das ações de vigilância sanitária na região de fronteira, mobilizando equipes especializadas e produtores rurais que, com o apoio do Governo Federal e entidades federais, agiram rapidamente na implantação das barreiras sanitárias, impedindo dessa forma que o Estado fosse atingido.
André lembrou que o gado precisa ter origem para ser comercializado ou entrar no Estado. “O gado precisa ter origem convincente e documental para entrar aqui. Somente desta forma poderemos dizer que nossa carne é a melhor do universo”, disse.
Por: Da Redação