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Mato Grosso do Sul tem 202 mil pessoas que já podem, mas ainda não foram tomar a 3ª dose

A aplicação da 3ª dose para adultos a partir de 18 anos foi liberada nesta semana, mas ainda há muita gente que podia tomar a dose de reforço e ainda não compareceu. Em Mato Grosso do Sul, há 202 mil pessoas que ainda não tomaram a 3ª dose. A SES (Secretaria de Estado de Saúde) não detalhou, mas o número se refere a quem já havia sido chamado para vacinar, ou seja, os idosos e profissionais da saúde. 

Os dados confirmam a desaceleração na campanha contra o coronavírus em MS. Além dos atrasados da 3ª dose, há muitos moradores que não tomaram nenhuma dose e outros que não retornaram aos postos de saúde para a 2ª dose. 

De acordo com os dados divulgados, há 83 mil sul-mato-grossenses que fugiram da vacinação, ou seja, não tomaram uma dose sequer. Além disso, há 62 mil moradores que não retornaram para tomar a 2ª dose e estão, portanto, com a imunização incompleta. 

O secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, explicou que é essencial que a população compareça para a 2ª e 3ª dose. Assim, a população estará protegida contra o coronavírus e Mato Grosso do Sul pode evitar problemas que começam a surgir nos países europeus. 

“A pandemia empobreceu as pessoas, os alimentos encareceram, houve aumento da mortalidade de grávidas e puérperas. Se tomarmos a vacina, não vai acontecer o que está acontecendo na Europa, que está de novo em lockdown”, reforçou. 

Nesta semana, o secretário já havia expressado descontentamento com o ritmo da vacinação em Mato Grosso do Sul. Em uma live da SES, ele afirmou que a 3ª dose dos idosos e profissionais da saúde estava abaixo do esperado. 

“Nós fomos vanguardistas, atingimos o 1º lugar [no ranking da vacinação] e nos mantivemos por quase oito meses seguidos. Agora fomos ultrapassados por São Paulo, podemos ser ultrapassados pelo Paraná e Rio Grande do Sul. A dose de reforço também temos tido baixa cobertura nos idosos. Fomos os primeiros a iniciar esse processo nos idosos e não atingimos nem 55%”, reclamou.

*Com informações Midiamax

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