Secretário Estadual de Habitação e Cidades, Carlos Marun (PMDB) defendeu o fortalecimento do projeto de candidatura própria do PMDB à sucessão do governador André Puccinelli (PMDB), mas não descartou aliança com o PT, tradicional rival do partido em Mato Grosso do Sul.
“Penso que, neste momento, nós devemos preparar a candidatura do PMDB ao governo, temos dois nomes colocados e tocar neste caminho”, avaliou Marun. Pelo PMDB, estão de olho na disputa o ex-prefeito Nelsinho Trad e a vice-governadora Simone Tebet.
Marun, no entanto, não descartou a possibilidade de aliança com o PT para repetir parceria nacional e não dar chance aos tucanos de eleger um senador em eventual “dobradinha” com o petista Delcídio do Amaral.
“Temos uma eleição nacional que vai ter reflexos aqui. Dilma (Rousseff/PT) e Aécio (Neves/PSDB) podem se confrontar e hoje o PMDB está muito próximo da Dilma, então, dali a pouco tudo pode acontecer, inclusive, uma composição”, ponderou o secretário.
Para Marun, o rumo do PMDB em 2014 depende do futuro de Puccinelli na corrida eleitoral. “Isso tudo vai passar pela decisão do governador, se ele conclui o governo ou é candidato ao Senado”, avaliou.
Enquanto isso, Marun quer ver Nelsinho e Simone agindo como candidatos. “Se nós temos dois candidatos, os nossos candidatos têm que agir como candidatos para que a gente lá na frente avalie quem tem melhores condições de ir para o embate”, comentou.
Ao mesmo tempo, ele acha que os peemedebistas precisam se unir para garantir que Puccinelli encerre o governo com chave de ouro. “O governo avançando bem, o candidato do governo é forte”, concluiu. (Midiamax)
Por: Da Redação