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Kemp diz que administrativos em educação são ‘abnegados’ e cobra promessa de Puccinelli

Kemp lembrou que Puccinelli prometeu receber servidores dia 2 de julho

O deputado estadual Pedro Kemp (PT) subiu na tribuna da Assembleia Legislativa para cobrar do governador André Puccinelli (PMDB) a promessa de restabelecer com os administrativos em educação discussão sobre o plano de cargos e carreira da categoria.

No dia 31 de maio, Puccinelli foi surpreendido, em ato de assinatura das emendas parlamentares na Assembleia, com protesto dos funcionários. Ele chegou a ser vaiado e se incomodou com cartaz com sua foto e o dizer “traidor”. Seus seguranças, inclusive, chegaram a causar breve tumulto ao tentar retirar o material das mãos dos servidores.

Passada a irritação inicial, o governador conversou com um grupo de funcionários e prometeu recebê-los dia 2 de julho, dia do seu aniversário, na governadoria para dar largada à rodada de negociações. A promessa foi feita na frente da imprensa e do presidente da Assembleia, deputado Jerson Domingos (PMDB)

“Passou dois de julho e até agora nada”, reclamou Pedro Kemp. Para ele, isso é mais uma prova de que o governo não valoriza a categoria. “Os servidores são abnegados, mesmo se desdobrando para dar conta do serviço”, comentou. “E quanto ousaram vir à Assembleia reivindicar tiveram um dia de salário descontado”, acrescentou.

Segundo Kemp, as escolas sofrem com a defasagem de servidores administrativos. “Falta merendeira, falta faxineira e quem está nas escolhas se desdobra para garantir o funcionamento das atividades”, relatou.

Em resposta ao protesto do petista, o líder do governo na Assembleia, deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), informou que Jerson Domingos incluirá a reivindicação em pauta de reunião com o governador ainda nesta terça-feira. “O pronunciamento do colega é correto e pediremos para o governo reabrir as negociações com a categoria”, prometeu.

Em maio deste ano, a Assembleia aprovou, sob protestos dos servidores, reajuste de 9,6% para nível fundamental e 6% para os demais. A reivindicação era de aumento de 17% e a inclusão dos administrativos em educação no mesmo plano de cargos e carreira do magistério. (Midiamax)

 

Por: Da Redação

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