A Justiça Eleitoral fechou, na manhã desta sexta-feira (28), a Prefeitura de Ponta Porã para investigar denúncia de uso de verba pública na campanha eleitoral. Ao mesmo tempo, um grupo de oficiais está em dois hotéis da cidade e em uma produtora de vídeo para apurar mais informações sobre o caso.
A Polícia Federal foi acionada para prestar apoio à Justiça Eleitoral, segundo o delegado Jorge André Santos Figueiredo. “Foi solicitado apoio operacional”, disse, sem dar mais detalhes sobre a operação, que iniciou por volta das 09 horas.
Em Ponta Porã, o prefeito Flávio Kayatt (PSDB) apóia a candidatura a prefeito do arquiteto Hélio Peluffo Filho (PSDB). A produtora, fechada para investigação, é a responsável pelo programa do candidato no horário político eleitoral na televisão.
Disputa acirrada
A ascensão do candidato da coligação “Ponta Porã Pode Mais”, Ludimar Novais (PPS), que saiu do último para o primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto, esquentou ainda mais a disputa eleitoral em Ponta Porã, quinto maior colégio eleitoral do Estado.
No último final de semana, os governistas foram acusados de distribuir panfletos apócrifos, com ataques religiosos ao candidato do PPS. Em reposta, Novais pediu a cassação da candidatura do tucano.
Uma mobilização envolvendo policiais e Justiça Eleitoral chegou a flagrar três cabos eleitorais de Peluffo distribuindo panfletos apócrifos. Presos, os três confessaram terem sido contratados por Anderson Monteiro, filho da candidata a vice-prefeita na chapa governista, Maria de Lourdes Monteiro (PTB). Ainda na delegacia, eles disseram que receberam R$ 50, cada um, para fazer a distribuição. (Midiamax)
Por: Da Redação