Pela terceira vez, o IPEMS pediu registro de pesquisa incluindo apenas o candidato governista Edson Giroto (PMDB) em simulação de segundo turno em Campo Grande e a juíza Elizabeth Rosa Baisch, da 36ª zona eleitoral, voltou a vetar a divulgação do levantamento nesta quarta-feira (12).
Diante da insistência do instituto e do Jornal Correio do Estado, que contratou o IPEMS, a magistrada decidiu proibir o registro de novas pesquisas contendo o mesmo questionário, impugnado em situações anteriores.
“Deverão abster-se de registro de pesquisa que contenham questionários anteriormente impugnados os quais já foram alvos de análise deste juízo, o que acarretou a suspensão liminar da divulgação daqueles trabalhos”, escreveu Elizabeth na decisão. “Sob pena de desobediência de ordem judicial”, acrescentou. Ela ainda deu prazo de 48 horas para o IPEMS e o Correio do Estado apresentar defesa.
O pedido para barrar a divulgação da pesquisa partiu das coligações “Novo Tempo”, do candidato Reinaldo Azambuja (PSDB), e “A Força da Gente”, representada por Alcides Bernal (PP). “Fica uma mensagem subliminar de que ele vencerá o primeiro turno e irá à segunda etapa da eleição”, comentou o advogado de Bernal, Lênio Ben Hur.
IBOPE na mira
As duas coligações também pediram a impugnação da pesquisa do IBOPE, contratada pela TV Morena para ser divulgada na próxima sexta-feira (14). “Por entendermos que a metodologia aplicada é contraditória e que pode gerar resultado não confiável e interferir substancialmente no resultado final da pesquisa”, argumentou o advogado da coligação “A Força da Gente”.
Segundo ele, o instituto não adiantou as regiões onde o levantamento está sendo feito. “Gera o risco de realizar as entrevistas em redutos eleitorais de determinados candidatos, prejudicando os demais”, comentou.
A coligação “Novo Tempo”, por sua vez, alega que o IBOPE realizou apenas simulações de segundo turno com os candidatos Edson Giroto e Alcides Bernal. (Midiamax)
Por: Da Redação
