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Governo de MS vai criar salário mínimo regional

O governo de Mato Grosso do Sul vai criar o salário mínimo regional, que será maior que o nacional, hoje estabelecido em R$ 724,00. Foi o que informou a vice-governadora eleita, Professora Rose Modesto (PSDB), ontem pela manhã durante a 8ª Plenária da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul.

Durante a campanha política, segundo Rose Modesto, Reinaldo Azambuja foi procurado por lideranças sindicais de Mato Grosso do Sul, que integram o Forum Sindical dos Trabalhadores de MS, que entregaram uma pauta de reivindicações de medidas e ações que beneficiam a classe trabalhadora do Estado. “O estabelecimento do salário mínimo regional é uma das reivindicações do movimento sindical e somos gratos aos sindicatos e federações pela colaboração e reafirmamos aqui que o mínimo regional é um compromisso nosso, do novo governo de Mato Grosso do Sul. Nós vamos executar”, afirmou a vice-governadora eleita.

“Aquilo que combinamos, vamos executar. Nosso estado terá um salário mínimo regional”, reafirmou Rose Modesto, diante de dezenas de sindicalistas dos setores do comércio, indústria e serviços, da capital e interior, que se reuniram em Campo Grande, na plenária da Força Sindical MS.

O presidente da central no Estado, Idelmar da Mota Lima, disse que ficou “satisfeitíssimo” com o compromisso do novo governo do Estado acatar uma das maiores reivindicações do movimento sindical. “Nós nos reunimos há cinco anos e depois de estudarmos bastante o assunto, inclusive com estudos de profissionais especializados na matéria, resolvemos formular essa reivindicação, pois entendemos que ela é viável para nosso Estado”, afirmou Idelmar.

José Lucas da Silva, coordenador do Fórum Sindical dos Trabalhadores em Mato Grosso do Sul e presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros – CSB, também presente à plenária da Força, também enalteceu a iniciativa do novo governo de acatar a sugestão do fórum e estabelecer um salário mínimo regional, maior que o salário mínimo nacional, estabelecido pelo Governo Federal.

“Esse mínimo regional valoriza a classe trabalhadora e aumenta seu poder de compra. As autoridades precisam se conscientizar de que é preciso valorizar a classe trabalhadora, para que ela tenha melhor remuneração e, consequentemente melhor qualidade de vida”, afirmou José Lucas.

Estevão Rocha dos Santos, diretor da Força Sindical MS enalteceu o governo de Reinaldo Azambuja, dizendo que ele já começa bem, ouvindo os anseios da classe trabalhadora e respeitando as lideranças sindicais que a representa. “Ficamos muito satisfeitos com essa decisão do novo governo de Mato Grosso do Sul acatar nossa sugestão e criar, a exemplo de outros Estados da federação, o salário mínimo regional. Isso vai valorizar mais o capital e o trabalho no Estado”, afirmou.

BANDEIRA DA FORÇA

Geraldino dos Santos, secretário de relações sindicais da Força Sindical Nacional e o ex-ministro do Trabalho, Rogério Magri – membro da central nacional – presentes à reunião com a vice-governadora eleita, também elogiaram a decisão do novo governo de MS. Geraldindo disse que a sugestão do mínimo regional será levada para a central nacional como bandeira de luta para implantação em todos os Estados da federação.

“Vamos levar essa boa idéia de salário mínimo regional para nossa central nacional, e lutarmos para que seja implantado em todos os Estados”, afirmou o secretário de relações sindicais.

O ex-ministro Magri disse que o Estado que valoriza seus trabalhadores tende a crescer e prosperar. “As famílias terão mais ganho financeiro e consequentemente melhor qualidade de vida”, afirmou.

 

Por: Da Redação

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