O governo de Mato Grosso do Sul irá discutir possível apoio logístico para o Paraguai, depois da confirmação do surgimento de foco de febre aftosa em fazenda naquele país. Uma reunião foi marcada para terça-feira (20), no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para tratar do assunto.
O governo do Paraguai decretou situação de emergência sanitária e animal na localidade de Sargento Loma, no distrito de San Pedro. A doença foi diagnosticada em 13 animais de propriedade na região. O decreto foi publicado nesta segunda-feira (19), assinado pelo presidente Fernando Lugo.
A área fica 150 quilômetros distante do município brasileiro de Iguatemi, em Mato Grosso do Sul.
A secretaria de Produção, Tereza Cristina Correia da Costa, disse que a proteção da região de fronteira já começou a ser feita, com apoio do Exército, que já estava na área desde a última semana, na Operação Ágata.
A secretária disse que o apoio pode ser oferecido, com envio de vacinas e logística, mas isto depende do aval do governo paraguaio, negociação que deve ser feita por intermédio do Mapa. Além disso, o governo de Mato Grosso do Sul irá intensificar ações de sanidade com os produtores rurais da região de fronteira.
A preocupação, segundo Tereza Cristina, é com os contraventores que podem tentar atravessar gado paraguaio pela fronteira em Mato Grosso do Sul. “Temos que ter muito cuidado, em três ou quatro horas, eles passam fronteira”. O Estado tem rebanho estimado em 22 milhões de animais, 800 mil somente na Zona de Alta Vigilância (ZAV), região formada por 13 municípios da região de fronteira com paraguaia. A ZAV foi determinada depois da existência de foco de febre aftosa, em 2005.
No dia 22 de março de 2011, o Mapa reconheceu a ZAV como área livre de febre aftosa com vacinação. (Do G1 MS com informações da TV Morena)
Por: Da Redação