A sugestão de Giroto surgiu em reunião no Congresso Nacional, entre o líder do partido na Câmara, Lincoln Portela (MG), o deputado Luciano Castro (RR) e o senador Blairo Maggi (MT), ambos também cotados para o cargo.
Giroto foi durante dez anos secretário de Obras de Campo Grande – nos dois mandatos do então prefeito Andre Puccinelli (PMDB), atual governador, e nos dois primeiros anos da gestão do prefeito Nelson Trad Filho, também pemedebista.
Em seguida, assumiu a Secretaria Estadual de Transportes, quando Puccinelli tornou-se governador. Ficou três anos e meio na pasta até se eleger deputado, já pelo PR, após 13 anos filiado ao PMDB.
Engenheiro civil, Giroto foi presidente do Conselho Nacional dos Secretários dos Transportes (Consetrans) e participou da formulação do Plano Nacional de Logística e Transportes, quando entrou em contato com a presidente Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil do governo Lula.
O deputado também já atuou com a atual ministra da pasta, Gleisi Hoffmann, quando ela era secretária extraordinária de Reforma Administrativa do Mato Grosso do Sul, no governo José Orcírio Miranda dos Santos, o Zeca do PT.
Giroto é um dos expoentes do grupo político do governador Puccinelli, que teve um histórico de animosidade com o governo Lula, mas tenta se aproximar de Dilma. “Nunca houve conflito. Há uma grande afinidade entre o governador e a presidente. São parecidos no modo de lidar com a gestão. São cobradores”, afirma.
Sobre processos movidos contra ele, um dos quais pela compra de uma fazenda no município de Rio Negro, em 2009, Giroto afirma que nada melhor do que a Justiça para provar sua inocência. “São dois ou três processos, já estão em fase final”, disse.
O deputado também é apontado como um dos nomes do grupo político para suceder Nelson Trad na Prefeitura de Campo Grande. (Cristian Klein | Valor Econômico – Brasília)
Por: Da Redação