Giroto critica situação de abandono dos agentes públicos da PRF, PF e Receita Federal da região de fronteira
O deputado federal Giroto (PMDB/MS) fez discurso na tarde de hoje (27/03), durante sessão ordinária, em defesa da mobilização dos policiais federais, dos analistas-tributários da Receita Federal e dos policiais rodoviários federais que atuam na fronteira, principalmente em Mato Grosso do Sul. Na próxima quinta-feira (29/03) eles realizam ato público em Brasília.
O parlamentar sul-mato-grossense relatou a situação de abandono em que se encontram essas categorias na área limítrofe com os países vizinhos do Brasil. Giroto destacou que “mesmo com excelente trabalho dessas categorias nos últimos anos, esses órgãos têm sofrido com cortes orçamentários, desvalorização e desestímulo de seus quadros de pessoal. Hoje, os agentes públicos da PRF, RF e PF enfrentam as precárias condições da infraestrutura dos postos onde trabalham na região de fronteira”.
Também o parlamentar sul-mato-grossense destacou o esforço “redobrado no combate à criminalidade; ao contrabando e descaminho; e à corrupção”, relatando que a Polícia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul é responsável pela apreensão de 40% da maconha no Brasil, por 41% da cocaína e 32% dos cigarros contrabandeados.
Mas todo esse resultado, de acordo com Giroto, ocorre com um efetivo insuficiente e dezenas de postos de fiscalização sucateados por falta de investimento, além do risco de morte por não terem coletes a prova de bala.
Para alertar a sociedade sobre essas dificuldades, na próxima quinta-feira, dia 29 de março, o Movimento Nacional em Defesa dos Órgãos de Fronteira vai realizar ato público em Brasília.
Será o Dia Nacional de Mobilização em Defesa das Fronteiras do Brasil com objetivo de sensibilizar o Governo federal, os parlamentares e toda a sociedade sobre esta condição de penúria dos trabalhadores da Policia Rodoviária Federal, da Receita Federal e da Policia Federal na região de fronteira.
Giroto concluiu seu discurso afirmando que: “manifesto aqui minha solidariedade e assumo o compromisso de lutar pela melhoria das condições de trabalho destas categorias”.
Por: Da Redação
