Fortalecido pelas articulações que consolidaram a eleição unânime da atual composição da Mesa Diretora da Assembleia legislativa de Mato Grosso do Sul, o deputado e presidente da Casa, Gerson Claro (PP), larga na frente pela indicação do seu partido a uma das vagas para o Senado, nas eleições de 2026.
É uma posição fortalecida, ainda, pelos potenciais apoios, como o da senadora Tereza Cristina (PP) em um arco de alianças que pode envolver até mesmo lideranças de partidos como o PSDB, a exemplo do governador Eduardo Riedel e do próprio ex-governador Reinaldo Azambuja, ainda que este migre para outro partido.
Certo é que Gerson Claro tem na bagagem uma ampla base municipalista e a capacidade de diálogo com diferentes correntes políticas, a começar pelos partidos que hoje abrigam os deputados estaduais.
Uma das Vagas
A recente declaração da senadora Tereza Cristina, presidente do PP Estadual, assegurando que o Progressistas vai ter candidato ao Senado, é relevante na construção de um cenário que pode ter Gerson como forte candidato à Câmara Alta da República.
Assim como Tereza Cristina, que conquistou considerável cacife com a eleição da prefeita Adriane Lopes para Prefeitura de Campo Grande, o deputado Gerson Claro demonstra uma requintada aptidão para conquistar apoios para um projeto político ou até mesmo para uma articulação complexa como a exigida na eleição da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa.
Com a abertura das 2 vagas no Senado, a expectativa das lideranças políticas é ter uma bancada forte e representativa no Senado Federal, Casa onde tramitam pautas e são conduzidas agendas estratégicas para um Estado como Mato Grosso do Sul, expoente na indústria, no agronegócio, no turismo, no meio ambiente e, mais ainda, em debates contemporâneos como, por exemplo, em torno da ampliação de atividades econômicas Carbono Neutro que cada vez mais atraem investimentos e investidores nacionais e internacionais.
Na avaliação de uma das lideranças do próprio Progressistas, a bancada de Mato Grosso do Sul no Senado, na sua integralidade, precisa voltar a ser para o Estado o que já representou em um passado não tão distante.
A partir do próximo ano, as articulações das lideranças políticas do Estado vão se intensificar em torno das vagas para o Senado, mas que passam também pela reeleição do governador Eduardo Riedel e da bancada federal na Câmara, com oito vagas. O tabuleiro da política sul-mato-grossense vai sendo montado com nomes que vão convergir para a reeleição de Riedel e da sua base de apoio.
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