Diretores do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande –SECCG e a Polícia Militar foram chamados em socorro de um funcionário da empresa Casa Certa, de venda de materiais de construção e acabamento, no Bairro Nova Lima, que foi trancado pelo gerente conhecido apenas como Pinheiro, por desobedecer suas ordens trabalhistas.
O caso foi parar na segunda Delegacia de Polícia, onde o funcionário está, neste momento, registrando queixa contra o gerente. I.M. contou que está há um mês na empresa e que tem recebido ordens de serviço diretamente do dono da empresa, conhecido como Célio. Por conta disso, o gerente Pinheiro teria passado a ter “bronca” de I.M, pois não queria que fizesse outras atividades que não as que ele, gerente, desse.
I.M. foi trancado no depósito, onde permaneceu por mais de uma hora, até que uma funcionária, revoltada com a atitude do gerente, libertou o colega de trabalho, que já havia feito a denúncia ao SECCG.
Os diretores do sindicato, André Luiz Garcia e Rubia Santana chegaram ao local e não encontraram o proprietário, Célio, que teria ido a um velório. Os diretores levaram I.M. para registrar queixa na delegacia de polícia, contra a atitude de cárcere privado de trabalhador.
“Desde que cheguei aqui para trabalhar, esse gerente tem me perseguido. Como o proprietário deixou claro que faria o que ele mandasse, simplesmente obedecia e isso deixou o gerente muito contrariado”, afirmou I.M, na porta da delegacia antes de entrar para fazer o registro.
André Luiz Garcia lamentou o episódio e disse que isso é inconcebível, manter funcionário em cárcere privado. “Vamos dar todo o apoio necessário para que I.M não sofra mais nenhuma ameaça”, afirmou o sindicalista. (Informações de Wilson Aquino – DRT/MS 100)
Por: Da Redação