Nesta segunda-feira (15), coincidentemente Dia dos Professores, às 8h30, a FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), se reunirá com o governador do Estado, André Puccinelli (PMDB), na governadoria, para reabrir as negociações sobre as reivindicações da categoria. Na ocasião o presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), professor Roberto Leão, também participará da reunião.
Na próxima quinta-feira, dia 18, está agendado um grande Ato Público da FETEMS com o apoio da CNTE, contra os seis governadores responsáveis pela ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade) n° 4848, no STF (Supremo Tribunal Federal), entre eles o governador André Puccinelli. A Ação possui o intuito de derrubar o artigo 5º da ‘Lei do Piso Salarial Nacional’, que concede reajuste aos profissionais conforme o custo-aluno. Caso seja aprovada, o cálculo será feito através do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), bem abaixo do conquistado pela categoria e em 10 anos os professores brasileiros estarão ganhando um salário mínimo.
Entre as reivindicações também está à implantação de 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas na rede estadual de ensino, unificação da carreira dos professores e administrativos em educação da rede estadual de ensino em MS, para que os funcionários das escolas públicas possam ter um reajuste salarial mais digno, sejam reconhecidos como educadores e tenham uma carreira mais justa. Além disso, a FETEMS está batalhando para que o Governo do Estado realize concurso público para professores e administrativos e implante uma política salarial justa para 2013 e 1014.
De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, após o anúncio desse Ato Público o governador, André Puccinelli, demonstrou que quer reabrir as negociações com a categoria, por isso essa reunião acontecerá amanhã. “Até então o ATO de quinta-feira está mantido e nós vamos dialogar com o Governo com a expectativa de que ele retroceda em algumas ações e pare de ir na contramão da nossa luta por uma educação pública de qualidade”, afirma.
Por: Da Redação