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FETEMS define mobilização para reabrir negociações com o Governo do Estado

Através de votação, em assembleia geral da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), na manhã desta quarta-feira (11), mais de duzentos trabalhadores em educação, representantes dos 71 sindicatos em educação filiados a Federação, definiram que se for necessário paralisar as atividades das redes públicas de ensino, para que o Governo do Estado reabra as negociações como a reformulação do Estatuto dos Trabalhadores em Educação de MS, a Lei 0087 e o reajuste salarial dos administrativos em educação, isto irá acontecer.

De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a votação foi unânime e ficou definido que no próximo dia 17 de abril, durante o 3º Encontro dos Administrativos em Educação da Federação, se o Governo não tiver sinalizado uma data para que as negociações sejam reabertas, os administrativos em educação e dirigentes sindicais presentes no evento irão realizar um ato público e se caso não adiantar a categoria está preparada para paralisar as atividades na rede pública de ensino estadual. “Acabamos de sair de uma greve nacional de três dias, estamos preparados e mobilizados para ir a luta pelos nossos direitos. Esperamos que o governador, André Puccinelli, reabra as negociações com a direção da FETEMS, como havia ficado definido no final de 2011, caso isto não aconteça a assembleia definiu que vamos paralisar as nossas atividades, na rede estadual, no próximo dia 24 de abril”, afirma.

No dia 17 de novembro de 2011, os trabalhadores em educação, entre presidentes dos 71 sindicatos de base filiados a FETEMS, Diretoria Executiva da Federação, Vice-Presidentes Regionais da entidade e Delegados de Base a CNTE, rejeitaram, em Assembléia Geral Extraordinária, a proposta de reformulação da Lei 0087 apresentada pelo Governo do Estado naquele período, após isso ficou definido que as negociações seriam retomadas no início de 2012 e até o final de março o Governo apresentaria uma nova proposta para a categoria.

Roberto Magno pontuou algumas questões que fizeram com que os trabalhadores recusassem a proposta do Governo no ano passado. “A categoria considerou que as alterações apresentadas pelo Governo, no final de 2011, não atendiam de fato as solicitações dos trabalhadores em educação de MS. Não fomos atendidos na questão da Lei do Piso, que garante 1/3 de hora atividade para os professores e principalmente sobre as questões dos administrativos em educação, eles não foram incluídos no nosso Estatuto como havíamos solicitado”, explica.

 

Por: Da Redação

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