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Estudante morta poderia estar grávida, mas confirmação depende de exames

Delgado Fabiano Nagata, acompanhado dos peritos Márcio Paroba e Mauriton Ferreira, durante entrevista coletiva esta manhã (Foto: Simão Nogueria)

Existe a suspeita de que a estudante Marielly Barbosa Rodrigues, 19 anos, encontrada morta num canavial em Sidrolândia, estava grávida e pode ter sido assassinada por esse motivo. A confirmação dessa hipótese, bem como a de que ela pode ter sido vítima de estupro, deverá ser anunciada pela Polícia Civil até a próxima segunda-feira (20).

De acordo com o delegado Fabiano Nagata, titular da Delegacia de Homicídios, se for confirmada a gravidez – hipótese levantada logo nos primeiros dias do desaparecimento de Marielly, em 21 de maio – esse fato pode conduzir a linha de investigação.

De acordo com as informações divulgadas esta manhã, a perícia concluiu que o corpo de Marielly estava no canavial onde foi encontrado desde o dia de seu desaparecimento.

Os detalhes sobre o provável homicídio deve ser revelado a partir dos exames que estão sendo realizados pelo IML (Instituto Médico Legal). Esses exames vão indicar quais as causas da morte.

Durante os 26 dias de investigação do caso Marielly, de acordo com a polícica, foram ouvidas mais de 30 pessoas.

O delegado Fabiano Nagata informou também que foi solicitada a quebra de sigilo telefônico e do MSN de Marielly, mas ele não revelou detalhes para não interferir no rumo das investigações.

Nagata afirmou que a identificação do corpo encontrado em Sidrolândia como sendo o da estudante desaparecida foi resultado de um trabalho intenso “e que agora deve se intensificar ainda mais”, principalmente se for confirmada a hipótese de homicídio.

Comparações das digitais que identificaram o corpo. A perícia concluiu que o corpo de Marielly estava no canavial onde foi encontrado desde o dia de seu desaparecimento

Família

A família só recebeu a confirmação da identificação do corpo de Mariuelly pouco antes da entrevista coletiva em que foi feito o anuncio à imprensa. Dois tios de Marielly procuraram a delegacia ao saber que haveria a coletiva e ouviram a confirmação na sala do delegado. Eles pediram à polícia a liberação do corpo para que seja providenciado o funeral da estudante. (CG News)

 

Por: Da Redação

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