Durante a sessão solene, na manhã desta quinta-feira (10), o presidente da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul), Roberto Magno Botareli Cesar, foi convidado a usar a palavra na tribuna da Assembleia Legislativa e ressaltou a situação em que se encontram muitas escolas públicas no Estado todo, pois os professores estão tendo que dispensar os alunos porque está faltando merenda, à limpeza está comprometida e o trabalho nas secretarias administrativas está sendo afetado.
O presidente da Federação ressaltou que cidades como Dourados, Paranaíba e Aparecida do Taboado já confirmaram que os administrativos da educação estão com as suas atividades paralisadas em apoio e solidariedades aos trabalhadores em educação que estão em vigília na Assembleia Legislativa. “Já tivemos informações que os alunos estão tendo que ser dispensados em várias escolas do Estado que estão sem merenda, limpeza e funcionários nas secretárias e estes são os trabalhadores que recebem apenas R$ 562, 10 para manter o bom funcionamento do ensino público em Mato Grosso do Sul”, afirma.
Roberto Magno afirmou que após conversa em Assembleias Extraordinária da Federação no plenário da Assembleia Legislativa, na tarde de ontem, quarta-feira (9), os trabalhadores em educação entraram em um consenso e se o governador, André Puccinelli (PMDB), oferecer um reajuste linear para toda a categoria dos administrativos da educação a categoria aceita dialogar. “Se o Governo oferecer um reajuste linear para toda a categoria dos administrativos da educação, aceitamos dialogar, pois o que não queremos é achatar a carreira”, disse.
Em sua fala o presidente ainda reafirmou que se for necessário os trabalhadores em educação permanecem na Assembleia Legislativa até o Governo se posicionar concretamente. “Se for preciso passaremos o Dia das Mães na Casa de Leis e traremos as nossas famílias para somarem conosco nesta luta”, afirma.
Hoje, às 14hs, a FETEMS realizará uma Assembleia Geral Extraordinária no plenário “Julio Maia” da Assembleia Legislativa, para debater com a categoria quais serão os próximos passos da mobilização.
Por: Da Redação