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Em outubro, vendas de MS cresceram 6,3% e estão acima da média nacional

 

A PMC (Pesquisa Mensal do Comércio) divulgada nesta terça-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta que no mês de outubro, as vendas do comércio varejista de Mato Grosso do Sul cresceram 6,3% se comparadas a outubro do ano passado, crescimento acima da média nacional,que foi de 4,6%. “São números que atestam nossa percepção, de que, após um período arrefecidas, as vendas voltaram a subir a partir de outubro, que é um dos meses mais importantes para os negócios por conta do Dia das Crianças”, avalia o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Edison Ferreira de Araújo. Para ele, o bom desempenho já indicava uma prévia para este Natal que, segundo a pesquisa sazonal encomendada pela Fecomércio MS, deve movimentar mais de R$ 460 milhões em todo o Estado.

Conforme avaliação nacional, feita pelo IBGE,na relação outubro11/outubro10, seis das oito atividades do varejo obtiveram aumentos no volume de vendas: 13,3% para móveis e eletrodomésticos; 2,3% para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 28,8% para equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação; 8,0% para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria; 4,7% em livros, jornais, revistas e papelaria; 0,4% em outros artigos de uso pessoal e doméstico; -0,8% em combustíveis e lubrificantes e –2,2% em tecidos, vestuário e calçados.

Móveis e eletrodomésticos, com aumento de 13,3% no volume de vendas em relação a outubro do ano passado, proporcionou o maior impacto na formação da taxa do varejo (54%). Esse resultado é atribuído à manutenção do crédito, à redução de preços dos eletroeletrônicos (-5,2% no subgrupo aparelhos eletroeletrônicos do IPCA), e à trajetória positiva da massa de rendimentos real habitual dos assalariados. Em termos acumulados, o segmento assinala expansão de 17,3% para os dez primeiros meses do ano, sobre igual período de 2010, e de 17,7% para os últimos 12 meses.

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de 2,3% no volume de vendas, em outubro, sobre igual mês do ano anterior, foi responsável pela segunda maior contribuição à taxa global do varejo (25%). Esse resultado se justifica pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do crescimento da massa de rendimento.

 

Por: Da Redação