O saguão do prédio onde mora o candidato do PSDB ao governo estadual, Reinaldo Azambuja, ficou movimentado na tarde desta terça-feira (7). O tucano passou boa parte do dia recebendo lideranças políticas de vários partidos, articulando alianças para reforçar o time na disputa do segundo turno.
Seu concorrente, Delcídio do Amaral (PT), por sua vez, até o fechamento deste texto estava em Brasília (DF) para reunião convocada pela presidente Dilma Rousseff com aliados, candidatos e eleitos. O staff dilmista sul-mato-grossense na capital federal era engrossado pelo governador, André Puccinelli (PMDB), para um encontro também focado nas alianças pelo segundo turno.
Até por volta das 16h30, haviam cruzado o saguão do luxuoso prédio de Reinaldo ao menos 15 vereadores de Campo Grande, além do presidente da Fiems (Federação das Indústrias), Sérgio Longen (PSB), a deputada federal eleita Tereza Cristina (PSB), entre outros políticos, como o deputado estadual Zé Teixeira (DEM). Com exceção da peemedebista Carla Stephanini, os demais, e de vários partidos diferentes, firmaram posição nas fileiras do batalhão tucano.
Deputado estadual reeleito com maior número de votos, Marquinhos Trad (PMDB) foi com o irmão Fábio – atual deputado federal derrotado na tentativa de reeleição – até a casa de Reinaldo. Saíram de lá reclamando do clima de divisão interna entre peemedebistas e, por consequência, reinaldistas declarados.
De Brasília, a informação é de que Delcídio só volta na quarta-feira (8). Enquanto esta reportagem era redigida, a informação vinda do Planalto era de que o petista estava a sós com Dilma havia pelo menos uma hora.
Um novo encontro está previsto para quarta, informam os assessores de Delcídio. Quanto a Puccinelli, nenhuma informação oficial sobre as tratativas pelos gabinetes palacianos.
Por parte do PMDB, além do governador, foram a Brasília a candidata eleita ao Senado, Simone Tebet, e o deputado federal eleito Carlos Marun. A turma andrezista estaria toda pronta para alinhar-se a Delcídio, enquanto os Trad, incluindo Nelsinho, e outras lideranças, como o senador Waldemir Moka, já habitam o ninho tucano. (Midiamax)
Por: Da Redação
