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Contratações do FCO já somam R$ 800 milhões em MS

 

São crescentes e já superam os números do ano passado as contratações do FCO em Mato Grosso do Sul. Conforme o desempenho das operações do Fundo, até o mês de setembro R$ 800 milhões já foram contratados contra R$ 713 em igual período de 2010. Somente nesta quarta-feira (5), em Reunião Ordinária do Conselho Estadual, foram deliberadas 101 cartas-consultas somando novos investimentos no valor de R$ 67 milhões.

Mato Grosso do Sul tem um orçamento previsto para 2011 de R$ 1,1 bilhão havendo operações em vias de contratação, no âmbito do Banco do Brasil, Sicredi e BRDE, em valores superiores a R$ 400 milhões sinalizando que o Estado captará os recursos que lhe foram destinados em 2011 nos termos dos programas aprovados pelo Conselho Deliberativo do Fundo (Condel).

Segundo avaliação feita durante a reunião pelos Conselheiros e diretores das instituições financeiras que operam com recursos do FCO, o Estado deverá receber parte dos recursos não aplicados nas demais unidades da Região Centro-Oeste já a partir da próxima semana.

A secretária de Produção do Estado e Presidente do Conselho Estadual, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias (Seprotur), acompanhou parte da reunião e reconheceu o empenho das instituições envolvidas no processo de ampliação dos recursos do Fundo agradecendo aos seus colaboradores pela contribuição com o desenvolvimento do Estado. Ela destacou ainda a necessidade de captar em tempo hábil os recursos não utilizados além daqueles que serão redistribuídos para Mato Grosso do Sul.

Em pauta, os representantes do Sicredi comunicaram a retomada das operações do FCO contribuindo para o alcance das metas citadas. Também na ocasião o dirigente do BRDE informou que este banco já vem contratando operações com recursos do Fundo no Estado.

Por fim, a secretária Tereza Cristina lembrou ainda da nova linha de financiamento para redução da emissão de gases de efeito estufa na agropecuária, aprovada pelo Condel em 22 de setembro. Ela destacou que a linha vai possibilitar a ampliação dos recursos do FCO para a recuperação de áreas e de pastagens degradadas no Estado e em toda a Região Centro-Oeste com carência e prazos mais longos no sentido de equalizar os encargos financeiros do Fundo com aqueles do Programa ABC definido no âmbito do Ministério da Agricultura.

 

Por: Da Redação