Segundo o advogado de Hugleice da Silva, José Roberto Rodrigues da Rosa, colegas de trabalho de Marielly Barbosa Rodrigues e de Hugleice são investigados pela polícia. Eles tiveram o sigilo telefônico quebrado.
Ainda de acordo com ele, as roupas, cartões, documentos e jóias que estavam com a jovem no dia 21 de maio, quando ela saiu de casa para fazer o aborto sumiram.
Uma outra caminhonete que era utilizada por Hugleice para trabalhar também será entregue a perícia. José Roberto acredita que o caso está para ser encerrado.
Quanto ao fato de Jodimar Ximenes Gomes, enfermeiro apontado pela polícia como autor do aborto que matou Marielly, continuar negando que tenha participação, o advogado acredita que isso pode prejudicar tanto Jodimar quanto Hugleice, porque eles podem responder por homicídio.
O advogado explica que a primeira versão que o cunhado de Marielly disse á polícia não batia com as provas e por isso ele “abiu o jogo”.
O caso- Marielly saiu de casa, no Jardim Petrópolis, no dia 21 de maio – sábado – dizendo que iria resolver um problema e não foi mais vista. A família dela, inclusive Hugleice, e amigos, espalharam cartazes pelo bairro, e-mails e foram à OAB/MS e Assembléia Legislativa.
O corpo foi encontrado no dia 11 de junho com roupa diferente daquela que a garota havia saído de casa, sem feto e com cor acinzentada, indicando a perda de sangue.
A perícia constatou que não havia marcas de violência no corpo e que, diante da informação de que ela estava grávida, a morte foi resultado do aborto malsucedido.
A Polícia suspeitou de Hugleice porque quebra de sigilo telefônico constatou que ele foi a última pessoa com quem ela conversou, a empregada de Jodimar o viu na residência onde ela trabalhava e, ainda, porque no local onde o cadáver estava havia embalagens de halls, ‘vício’ do rapaz, conforme informado pela dentista dele à Polícia.
A família de Marielly mentiu à Polícia sobre Hugleice. Todos disseram que o rapaz estava em casa no dia 21 de maio, no fim da tarde, quando a operadora de celular dele indicou que ele estava em Sidrolândia. A princípio, a família não será punida criminalmente pela mentira.
Jodimar
O enfermeiro continua negando envolvimento no caso. Ele se apresentou à Polícia no dia seguinte ao decreto da prisão. A defesa dele contesta as provas reunidas pela Polícia contra ele.
Segundo a Polícia Civil, há comentários em Sidrolândia que Jodimar fazia abortos, fato que será verificado posteriormente. (CG News)
Por: Da Redação