Reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais e acabar com o Fator Previdenciário, que reduz em até 40% o valor das aposentadorias, são duas das 10 metas de luta estabelecidas em conjunto por cinco centrais sindicais (CTB, CGTB, Força Sindical, UGT e NCST) para prevalecerem até 1º de Maio de 2012. “Até lá, vamos nos unir com todas as forças para lutar no Congresso Nacional, junto ao Governo e à opinião pública, para mostrar a importância da aprovação dessas medidas que beneficiam a maioria dos trabalhadores e do povo brasileiro”, justificou Estevão Rocha dos Santos, vice-presidente da Força Sindical Regional Mato Grosso do Sul, que participou da reunião em São Paulo.
As centrais discutiram e elaboraram pontos fundamentais de um calendário unitário de lutas para o período que vai até a festa do Dia do Trabalhador, em 1º de Maio do próximo ano, informa Estevão Rocha. Ele não tem dúvida de que essa união de forças das cinco centrais vai alcançar êxito no avanço das metas estabelecidas.
Segundo Idelmar da Mota Lima, presidente da Força Sindical MS, o objetivo das cinco centrais é intensificar mobilização em torno da pauta trabalhista, deixando claro à sociedade o que os trabalhadores reivindicam. “Não temos dúvida de que organizados, poderemos avançar nas conquistas e melhorar a vida dos trabalhadores brasileiros”, justificou.
O presidente da CGTB em Mato Grosso do Sul, Samuel da Silva Freitas e o diretor da nacional, José Lucas da Silva, também enalteceram a somatória de forças das centrais sindicais em torno de objetivos comuns. “Essa pauta de luta estabelecida até as comemorações do Dia do Trabalhador, em maio de 2012, vem a calhar porque são de extrema relevância. Não tenho dúvida de que dessa forma alcançaremos êxito”, comentou José Lucas, que preside a Feintramag MT/MS e faz parte também da diretoria da CNTC (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio), com sede em Brasília.
PAUTA
A pauta mínima de luta estabelecida pela Força Sindical, CGTB, UGT, NCST e CTB é a seguinte: Mudanças na política econômica – reduzir os juros, conquistar o desenvolvimento com valorização do trabalho, distribuir renda e fortalecer o mercado interno; Reduzir a jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução dos salários; Acabar com o Fator Previdenciário, por uma política de valorização das aposentadorias; Regulamentar a terceirização para garantir os direitos dos trabalhadores; Ratificar a Convenção 151 da OIT pelo direito de organização e negociação coletiva dos servidores públicos. E mais: Realizar as reformas agrária e urbana; Garantir 10% do PIB e 50% do Fundo Social do Pré-Sal para educação; Combater todas as formas de discriminação e violência, salário igual para trabalho igual e Pela soberania nacional e autodeterminação dos povos.
ORGANIZAÇÃO
Sindicalistas de Mato Grosso do Sul ligados às cinco centrais também estão empenhados nessa luta. Eles somam forças constantemente para travar batalhas em Brasília, principalmente na Câmara e no Senado, procurando avançar nessas conquistas estabelecidas.
“O movimento sindical de Mato Grosso do Sul é forte e consciente de que é preciso somar os esforços sempre que necessário para brigar juntos para ter maior representatividade nas negociações”, comentou Estevão Rocha que preside um dos maiores sindicatos de trabalhadores no Estado: o Seaac/MS (Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Auditoria, Perícias, Informações e Pesquisas, Agentes Autônomos do Comércio e de Empresas de Serviços Contábeis de MS).
Por: Da Redação