Na última quinta-feira (10), o deputado federal Zeca do PT se reuniu com o novo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Pedro Gonçalves da Costa para apresentar a proposta da implantação de uma nova aldeia urbana na Capital.
O local escolhido foi a área da ocupação “Água Bonita”, que fica localizada em um terreno, atrás da aldeia urbana, que leva o mesmo nome. Esse assunto já havia sido discutido anteriormente com o presidente interino da Funai, Flávio Chiarelli. A autarquia aguarda a regularização dos documentos do terreno para dar os próximos passos na realização deste sonho de inúmeras famílias indígenas da região.
Na ocasião, Zeca discutiu outros dois temas com presidente da Funai. Os investimentos que serão realizados para as comunidades indígenas do Estado, por meio de emendas parlamentares (2016), que poderão ser alocadas na Funai ou em outros ministérios e a saúde indígena, que é gerida pela Missão Evangélica Caiuá.
Zeca espera que com a ajuda da Funai e do governo do Estado possa se encontrar uma solução para regularização desta área, hoje ocupada. “Vamo dialogar com a Funai e governador do Estado para juntos encontrarmos uma solução para contemplar centenas de famílias indígenas, da Ocupação Água Bonita, que estão em moradias precárias esperando investimentos do poder público, seja moradia, água, esgoto, escolas e transporte público”, avaliou Zeca do PT.
Entenda o caso
A área foi comprada pelo governo do Estado de Mato Grosso do Sul no governo Zeca do PT para construção da Aldeia Urbana Água Bonita, e devido ao crescimento populacional da comunidade, não comportou a quantidade de famílias, que ocuparam a sobra do terreno, que não foi utilizado naquela época.
Hoje 200 famílias ocupam o local com barracos e moradias, que não contam com a mínima infraestrutura necessária para sobrevivência. A regularização desta área está emperrada há pelo menos dois anos, o que tecnicamente impede o investimentos públicos.
Quando vereador de Campo Grande (2013-2014), Zeca indicou uma emenda parlamentar de R$ 600 mil para construção de uma escola bilíngue para atender a comunidade local, que até o momento não foi construída pela prefeitura da Capital, por conta falta de regularização do terreno. (Assessoria de Imprensa)
Por: Da Redação