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Aperto fiscal vai agravar efeitos da crise econômica em MS

aperto fiscal promovido pelo governo de Mato Grosso do Sul vai pressionar ainda mais a economia, que já se encontra fragilizada, penalizando o bolso do consumidor.

“As empresas já operam com as margens de lucro esmagadas e estão sendo obrigadas, inclusive, a reduzir os quadros de funcionários para sobreviver. Estes custos não poderão ser absorvidos e mais uma vez a população será atingida. O efeito em cadeia é muito negativo porque o aumento da carga tributária impacta na inflação e provoca mais uma retração de consumo”, ressalta o presidente da Federação de Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio MS), Edison Araújo.

Na manhã de ontem (04) a Assembleia Legislativa de MS aprovou a Lei que eleva o ICMS (Imposto sobre Circulação de Bens e Serviços) sobre produtos como bebidas alcoólicas, que passa de 25% para 27%; refrigerantes, cosméticos e fumo, que vai de 17% a 20%.

Outro projeto em apreciação prevê aumento do ITCD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação). Além disso, o teto de faturamento para enquadramento no Simples também não foi igualado ao nacional, de R$ 3,6 milhões – compromisso firmado pela atual gestão – e permanece em R$ 2,5 milhões.

Medidas que elevam o custo de vida em um momento já delicado para a economia. Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) aponta que em um ano a Intenção de Consumo em Campo Grande caiu 32% e permanece na zona negativa.

“Um resultado preocupante para o setor que gera mais de 60% dos empregos no Estado. Em setembro já foram mais de 1,6 mil vagas fechadas no comércio e serviços de MS, conforme mostra o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). Estamos consternados com as medidas que entram em colisão frontal com a proposta que recebemos do atual governo ao assumir esta gestão”, finaliza Edison.

 

Por: Da Redação

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