A cidade de Três Lagoas dá mais um passo para entrar definitivamente na rota do desenvolvimento. O governador André Puccinelli assinou convênio hoje (21) para o repasse de R$ 1 milhão de recursos próprios do Estado à prefeitura. Os recursos serão destinados à construção do receptivo do aeroporto municipal que é um dos itens prioritários para ter sua homologação e receber aviões comerciais de grande porte.
Além dos recursos que serão repassados pelo governo estadual, a obra do receptivo contará ainda com R$ 790.257,00 da prefeitura municipal, além de R$ 1,9 milhão repassados pela Petrobras que está construindo na cidade uma Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (UFN-III). O processo licitatório coordenado pela prefeitura para a construção do receptivo já está em andamento e a partir da ordem de serviço a obra deverá estar pronta no prazo de seis meses.
Conforme o governador André Puccinelli, quando assumiu o governo não havia projetos que poderiam ser apresentados futuramente no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Fizemos então nove projetos e convencimento de que o fomento do desenvolvimento do Estado poderia ser feito através da viação regional. Vimos quantos sítios aeroportuários tínhamos e fizemos um projeto para homologar mais aeroportos”, lembrou.
Desta forma, o governo do Estado elencou o aeródromo de Santa Maria para ser homologado, sendo o segundo de Campo Grande. Algumas regionais também serão homologadas como foi feito em Bonito e será em Três Lagoas, Nova Andradina, Naviraí, Paranaíba, entre outros. “A homologação significa preenchimento de prerrogativas como tamanho e largura da pista, cercamento para não entrar animais, balizamento noturno, sessão contra incêndio, estacionamento de aeronaves interno e externo, instrumentação e receptivo”, explicou o governador.
Em Três Lagoas, para não ter obstáculos na descida dos aviões será preciso afastar duas antenas próximas ao aeroporto. De acordo com o governador, o Estado se comprometeu se os estudos determinarem a alongar a pista em 400 metros para desviar de dois prédios também perto do local. “Assim que antena for retirada estaremos executando os procedimentos para que o aeroporto possa ser homologado. Não tem aviação comercial de grande porte se não for homologado”, salientou André.
Para a prefeita de Três Lagoas, Márcia Moura, a cidade que é a entrada de Mato Grosso do Sul e terra de investimentos não poderia ficar mais sem um aeroporto homologado. “O município de 96 anos já não podia mais esperar para ter um empreendimento como esse. Foram várias viagens a Brasília para realizar esse sonho que é um clamor da sociedade e anseio dos nossos empreendedores. A planta do receptivo é inovadora e progressista tal qual a nossa população merece”, ressaltou.
Conforme Márcia Moura, o aeroporto vem ao encontro do desenvolvimento de Três Lagoas que já contribui para o crescimento do Estado e ao PIB nacional. “Que possamos comemorar com a inauguração do contorno ferroviário [obra que está sendo construída na cidade para retirada dos trilhos da área urbana]. É a certeza desse elo forte que existe entre o governo do Estado e a prefeitura municipal”, concluiu.
Em nome da bancada estadual, o deputado, Eduardo Rocha disse que o projeto do receptivo mostra como está a cara da cidade. “Três Lagoas está pujante, num ritmo de crescimento. O governador nunca pisou na cidade sem anunciar, inaugurar ou prometer alguma coisa”, destacou.
Na oportunidade, a vice-governadora, Simone Tebet, lembrou das obras feitas em parceria com o governo do Estado que tem ajudado a cidade a desenvolver. “Temos o recapeamento, o contorno ferroviário, a arquibancada do Estádio Madrugadão. Teremos a construção de 1200 casas [feita por um grupo de empreendimento imobiliário] em que o governo do Estado já se comprometeu a dar as obras de saneamento”, citou.
Simone Tebet fez questão de dizer que o aeroporto de Três Lagoas não é mais um sonho já que falta pouco para a sua homologação. “Os arquitetos que fizeram este projeto colocaram no papel o que é hoje a cara de Três Lagoas. Essa é uma nova cidade, moderna e preparada para o futuro. Mas se não fosse a teimosia do governador esse receptivo não seria construído”, finalizou Simone, lembrando das inúmeras viagens do governador feitas a Brasília.
Por: Da Redação