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Agência de Regulação alerta para risco de viagens clandestinas no Carnaval

O carnaval chegou e com ele o aumento da oferta de viagens em carros particulares, especialmente com destino a cidades turísticas, onde a natureza e o agito das festas de rua atraem milhares de pessoas.

Para quem quer aproveitar os festejos e está decidindo a melhor forma de viajar, a Agems (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos) alerta: transporte intermunicipal em carro particular em que é cobrado um valor a título de passagem é proibido.

A prática é um risco para o viajante e é ilegal dentro do sistema de transporte público de passageiros.

“Carona amiga”

Nas redes sociais e aplicativos de mensagens, o feriado festivo faz surgir grande número de motoristas oferecendo vagas em carros de passeio. “Muitas vezes essa ilegalidade vem disfarçada de ‘carona amiga’. Mas é importante diferenciar o tipo de carona que alguém pode oferecer no próprio veículo e o exercício ilegal de transporte remunerado de pessoas”, alerta o diretor de Transportes da Agência, Matias Gonsales.

A prática de “carona” por si só não interfere no serviço público de transporte, desde que não seja desvirtuada com a cobrança por parte do condutor. Um motorista não corre risco de ser autuado, multado e ter o carro apreendido por praticar a legítima carona.

Nesse caso, o transporte:

Perigo

Além da interferência que causa no sistema de transporte regular, a Agems alerta para os riscos que o clandestino representa aos direitos e à segurança do viajante.

“O passageiro não tem direito a qualquer garantia ao aceitar viajar com terceiros em carro particular. Em caso de descumprimento do combinado – ou mesmo em caso de eventual acidente ou atraso, por exemplo – o viajante não está protegido como um passageiro de transporte público regularizado”, reforça o diretor-presidente da Agems, Carlos Alberto de Assis.

Desde a quarta-feira (15) a Agems está realizando operação especial de fiscalização de carnaval, verificando transportadores regulares e coibindo o transporte clandestino.

*Gizele Oliveira, Agems

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