Uma ação do MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) pediu nesta semana à Justiça a exoneração do Superintendente do Procon-MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor) Marcelo Salomão, genro da Secretária Estadual de Educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, por nepotismo.
A alegação da 30ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Campo Grande é de que Salomão, casado com a filha da secretária, exerce cargo em comissão na mesma “pessoa jurídica de direito público” em que está a sogra.
Segundo as investigações, Marcelo foi nomeado para o exercício do cargo em comissão de Direção Superior e Assessoramento na Sedhast (Secretaria de Estado de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho), posteriormente designado à função de Superintendente da Superintendência de Orientação e Defesa do Consumidor e cargo na própria SED (Secretaria Estadual de Educação).
Na Justiça, a promotoria pede que o Governo do Estado exonere Marcelo Salomão por nepotismo e caso seja descumprida a determinação, uma multa de R$ 1 mil por dia, a ser paga pelo próprio gestor público.
Por telefone, Marcelo disse ao Jornal que não tomou conhecimento ainda da ação, mas que a denúncia é infundada, visto que foi nomeado pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e que trabalha na Sedhast, não sendo subordinado à sogra.
O servidor comissionado recebe salário bruto de R$ 10.413,43, mais R$ 4.881,29 de ‘remunerações eventuais’. (Midiamax)