Corumbá

Viaduto: Mureta rachada e alambrado põe em risco a vida de dos moradores

 

O recém inaugurado viaduto da rua 13 de Julho tem apresentado deficiências na parte de segurança, onde um alambrado baixo e vazado coloca em risco a vida das crianças e faz da obra uma preocupação para as famílias, “essas barras possuem espaços grandes, tenho muito medo porque meus filhos passam por ali”, disse Mariléia Soares moradora do bairro Hawai, salientando que a altura da ponte não deixa dúvida da gravidade da situação , “se alguém ‘varar’ pelos espaços, não vai sobrar nada”, disse a moradora indignada com a situação, “temos que evitar uma tragédia, além disso tudo, viciados se mudaram para cá. Ninguém pode mais sentar a porta de suas casas devido ao mal cheiro, e isso ocorre também porque falta iluminação. Nós queremos um guarda municipal nesta localidade para inibir a presença de viciados, ladrões e mendigos”.

Outro ponto preocupante é a mureta que fica nas laterais do viaduto ( protetor de veículos). Desde sua inauguração apresenta rachaduras podendo cair a qualquer momento, “as crianças passam o dia sentadas neste muro. Isto é um absurdo”, salientou a moradora.

Na sessão da semana passada os vereadores de Corumbá cobraram principalmente a iluminação do local. A vereadora Cristina Lanza (PT) detectou outro grave problema: a grade de proteção da faixa de pedestre. Ela solicitou a prefeitura providências para aumentar o alambrado para evitar acidentes. Tanto a mureta quanto a grade de proteção medem apenas 70 cm. Com a chuva deste domingo (02) o entupimento do sistema de drenagem alagou parte da pista do viaduto, pois foi encoberto pelo asfalto. É padrão no governo do estado que proteções de corpo em pontes e viadutos tenham 95cm, o que não ocorre com o viaduto da 13 de Junho.

Relembrando

A primeira obra que levou melhoria para a comunidade do “buracão” foi feita em 1979 ,pelo então prefeito, Armando Anache. Batizadas como “escadinha da 13”, várias foram construídas, inclusive na entrada pela Dom Aquino, próximo ao cemitério central e também, nos bairros Arthur Marinho, Cervejaria e no final da Avenida General Rondon, cujas passagens são usadas até hoje pelos moradores. (Capital do Pantanal)

 

Por: Da Redação