O vereador João Bosco da Silva e Souza, vice-líder do PT na Câmara de Corumbá, disse que os quatro votos contrários na aprovação do projeto que concedeu reajuste salarial ao funcionalismo público municipal, durante a sessão desta terça-feira, foram à emenda apresentada e não à produtividade prevista na lei.
Disse o vereador que, ao contrário do que foi divulgado, a intenção dos quatro edis era a de garantir a aprovação do artigo 64 “A” ou a sua colocação em parágrafo como acabaram por entender os demais vereadores, assegurando a possibilidade de manutenção do artigo que traz benefícios aos funcionários efetivos da prefeitura.
Bosco explicou que a emenda aprovada com seu voto contrário – e também dos vereadores Salatiel do Nascimento (PDT), Marcelo Iunes (PMDB) e Carlos Alberto Machado (PT) -, estabelece que os critérios de produtividade do funcionalismo devam ter a anuência da Câmara, com o que não concordam por entenderem que engessaria as ações da prefeitura.
“Cada secretaria teria que construir os seus próprios critérios que podem até variar em função do tempo e das demandas de cada quadro de pessoal”, explicou. Os demais vereadores, no entanto, querem que esses critérios tenham aprovação da Câmara para poderem fazer a avaliação dos critérios, evitando favorecimentos.
Por: Da Redação