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Vereadores de Corumbá buscam flexibilização de medidas para setor de alimentação fora do lar

Os vereadores corumbaenses estão buscando junto ao governador Reinaldo Azambuja, a flexibilização de medidas adotadas por meio do Decreto 15.632, de 09 de março de 2021, de combate à pandemia da Covid-19, que passaram a vigorar no último domingo.

A decisão foi tomada na sessão de ontem, terça-feira, quando, por unanimidade, os vereadores aprovaram envio de um documento ao Governo do Estado, com algumas reivindicações pautadas pelos integrantes do comitê de restaurantes, bares, sorveterias, pizzarias, açaís, lanchonetes, carrinhos de lanche e outros estabelecimentos que integram o setor.

A pauta de reivindicações foi entregue pela representante do comitê, Amanda Miguéis, que fez uma ampla explanação sobre a situação em que se encontram estes estabelecimentos na cidade, e a ampliação do período do toque de recolher poderá ocasionar demissões e até fechamento.

Como se sabe, pelo novo decreto, o toque de recolher é das 20 às 05 horas da manhã do dia seguinte. Aos sábados e domingos, estabelecimentos do setor devem fechar às 16 horas.

No documento a ser encaminhado ao governador Reinaldo Azambuja, os vereadores corumbaenses solicitam que seja restabelecido o horário do decreto anterior, até 22 horas, considerando que este horário não tem impacto negativo nos casos de Covid- 19.

Além disso pedem para que o decreto seja revisto no período de sete dias; autonomia ao prefeito para adequações do decreto de acordo com a realidade do município; maior efetividade na fiscalização de festas clandestinas; medidas de crédito e/ou isenção de impostos que contemplem toda categoria (trabalhadores formais e informais).

Reivindicam também uma solução para acabar com a instabilidade de sinal de internet que tem causado prejuízos em toda a cidade, principalmente no que se relaciona ao fluxo de vendas por delivery, como ocorreu no último domingo, primeiro dia em vigor do decreto, cujas vendas contemplam apenas 20% da lucratividade dos estabelecimentos, não suprindo a necessidade de venda.

Os vereadores corumbaenses observam ainda que, desde o início da pandemia da Covid-19, os empresários investiram em biossegurança e promoveram adequações necessários em seus estabelecimentos, para atendimento à população com maior segurança. Ressaltam que há um ano, o setor vem sofrendo com a pandemia, obrigando os empresários a demitir funcionários e até fechando as portas.

O documento foi assinado pelos vereadores Roberto Gomes Façanha (PSDB), presidente do Legislativo Municipal; 1º vice-presidente Manoel Rodrigues (REPUBLICANOS); 2º vice Yussef El Salla (PDT); 1º secretário Elio Moreira Junior (Elinho Verde Fruti – PTB); 2º secretário Samyr Sadeq Ramunieh (PTB); Chicão Vianna (PSD); Daniel da Costa Brambilla (PSL); Adelar Chefer dos Santos(Gaúcho da Pró-Art – PP); Allex Dellas (REPUBLICANOS); Alexandre do Carmo Taques Vasconcellos (PSDB); Genilson José da Silva (PODE); Luciano Signorelli Costa (PSDB); Nelson Dib Junior (MDB); Raquel Anani da Silva Bryk (PP), e Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira – PSDB).

*Texto/Fonte: Assessoria de Comunicação da Câmara

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