O Sindicato Rural de Corumbá participou do Encontro Nacional de Dirigentes Sindicais, promovido pela Confederação Nacional de Agricultura (CNA), em Brasília, por ocasião do lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014 pela presidente Dilma Rousseff. A entidade foi representada pelo presidente Luciano Aguilar Leite, secretário Bruno Viégas de Barros e o diretor Carlos de Barros Leite Junior.
O encontro foi aberto pela presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, que detalhou as lideranças rurais sobre as propostas encaminhadas e negociadas pela CNA com o Governo para inclusão do plano de safra deste ano, além de considerações sobre as ações e as expectativas da entidade em relação ao desempenho do setor. Para o presidente do sindicato rural ficou claro que o agronegócio vem segurando o PIB do Brasil e recebeu o devido tratamento do Governo.
Para a presidente da CNA, foi a primeira vez que o setor agrícola teve um plano de safra elaborado com a participação de todos os ministérios da área econômica, além da Presidência República, “em que praticamente 100% de nossas demandas foram atendidas, num debate técnico que durou 10 meses, baseado em dados concretos altamente confiáveis”.
A manifestação da senadora aconteceu durante a abertura do encontro, logo após a cerimônia oficial de lançamento do Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014. A presidente da CNA destacou, ainda, que o “Governo Federal entendeu que o seguro agrícola não é um favor oficial, mas uma prioridade do setor para dar tranquilidade ao agricultor diante dos desastres naturais, evitando prejuízos insuportáveis ao segmento”.
Classe fortalecida
Luciano Leite destacou que o encontro demonstrou a união da classe ruralista e a força da CNA, com a presidente da entidade apontando avanços significativos com o plano anunciado pelo Governo, mas cobrando ainda duas pendências ainda não resolvidas: a adoção de um plano plurianual, de pelo menos dois anos no início, e a adoção do Cadastro Único do Produtor, que permitirá a redução dos custos do seguro rural ao produtor.
Segundo a senadora Kátia Abreu, “todas as metas fixadas já haviam sido definidas antes, com base em estudos técnicos da CNA”. Em razão disso, explicou ela, até os R$ 136 bilhões previstos para o financiamento rural – diante de uma expectativa de se produzir 190 milhões de toneladas na próxima safra – “foi exatamente o que os números do setor indicavam”.
Kátia reconheceu os avanços do Plano de Safra deste ano com os recursos financeiros destinados às operações de custeio e o novo mecanismo para financiar a armazenagem de grãos. A esse respeito, lembrou que o problema não estava na escassez de dinheiro para financiar a estocagem de grãos, “mas o elevado custo da operação para o tomador do dinheiro”.
Por: Da Redação