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Produções de cinemas nacionais e da fronteira serão exibidas no 9º FAS

O documentário Leite e Ferro abre as exibições gratuitas de cinema no 9º Festival América do Sul no dia 27/04 (sexta-feira). Dirigido por Claudia Priscila, revela o dia-a-dia das prisioneiras de um Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa (CAHMP). Por meio de depoimentos das detentas, o espectador entra em contato com realidades diferentes onde há muitos pontos em comum, como aqueles relacionados a drogas, sexo, violência, criminalidade, relacionamentos e maternidade. Entre os personagens reais, a prisioneira Daluana, traficante desde os dez anos de idade e hoje casada aos 40, que revela detalhes de sua trajetória no mundo do crime e das prisões, contados também por outras presas.

O filme brasileiro Riscado será exibido no dia 28/04 e mostra uma série de reflexões sobre a existência humana com alguns questionamentos; Qual a importância da sorte na vida? Quanto esforço e talento são necessários para garantir uma carreira sólida? A sorte é parte do riscado? O filme narra a história de Bianca, uma excelente atriz, mas sua carreira não deslanchou. Como ganha pão, ela imita divas do cinema e trabalha divulgando eventos. Após fazer um teste para uma grande produção internacional, Bianca finalmente ganha o papel. Inspirado pela personalidade e o trabalho dela, o diretor do filme transforma a personagem do seu roteiro em uma versão da própria Bianca, que será uma das protagonistas. Será essa a chance de sua vida? No mesmo dia também será exibido o documentário Ginga Documenta: Cultura Bovina em trânsito. Em turnê nacional através do projeto Palco Giratório, a Ginga Cia de Dança levou o espetáculo “Cultura Bovina?” a 31 municípios. Este documentário dá continuidade ao deslocamento territorial da Companhia metaforizando-o em trânsito de um espetáculo cuja analogia, a princípio, diz sobre uma realidade particular de bases de poderes regionais.

Ainda no sábado (28/04) será exibida a produção argentina de Mariano Cohn e Gastón Duprat, o filme “El hombre de al lado”, que foi considerado o melhor filme argentino de 2010 pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Argentina. O filme conta a história de Leonardo, um designer industrial que vive com sua esposa Anne, a filha Lola e sua empregada Elba, na única casa que construiu o grande arquiteto Le Corbusier na América, localizado na cidade de La Plata, em Buenos Aires, Argentina. Como um designer industrial, ele tem uma grande reputação graças ao desenho de uma cadeira que foi internacionalmente reconhecida e elogiada. Sua rotina matinal e o conforto de sua prestigiada casa são afetados pelo início das obras em uma casa adjacente. Um vizinho ilegalmente tentou fazer uma janela que dava para sua casa.

No último dia do Festival, a produção brasileira Os Monstros e a peruana Madeinusa encerram as exibições da sétima arte. A primeira retrata a amizade e a criação artística. A vida de um grupo de amigos e suas frustrações, inspirado na amizade dos próprios realizadores do filme. Nenhum homem é um fracassado quando tem amigos. Já Madeinusa interpretada por Magaly Solier, é uma menina de 14 anos que vive no vilarejo de Manayaycuna, localizado em algum ponto remoto das montanhas da Cordilheira Branca peruana. Os habitantes desse povoado são conhecidos pelo fervor religioso e por um estranho ritual, celebrado tradicionalmente todos os anos. Para eles da Sexta-Feira Santa ao Domingo de Páscoa o pecado não existe, pois Deus está morto. Assim todas as pessoas do povoado podem fazer o que quiserem no decorrer desses dias, sem nenhum remorso ou culpa. Porém a chegada acidental do jovem geólogo Salvador (Carlos J. de la Torre) ao vilarejo, justamente na véspera da celebração, desperta a curiosidade de Madeinusa.

A programação, locais e horários dos filmes e documentários podem ser conferidos no site www.festivalamericadosul.com.br.

 

Por: Da Redação

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