O Delegado Jeferson Rosa que preside o inquérito policial que apura a morte do professor Ramão Espíndola, 47, ocorrido dia 14 deste mês, autuou em flagrante delito dois acusados confessos do latrocínio que chocou a sociedade corumbaense. Foram presos no Loteamento Pantanal: Fabio Nascimento,20, e Luis Alberto Cardoso,24, que confessaram o crime aos policiais.
A princípio Rosa Dias autuou a dupla em flagrante delito por tráfico de drogas e os indiciou por crime de latrocínio. Fábio era amante do professor desde 2008 e planejou o tido com o comparsa, que atravessou o carro para o receptador boliviano conhecido por “parente” no país vizinho. Na noite do assassinato eles chegaram na casa de Ramão de moto taxi e Fábio sugeriu que fizessem um programa a três, no que teria concordado o professor. Durante o ato, já todos semi-nus, Luis Alberto (vulgo xuxu) deu a primeira facada no peito da vítima e o imobilizou enquanto Fábio pegava outra faca na cozinha e estrangulava Ramão.
O carro foi levado para a Bolívia e trocado por 300 gramas de pasta base de cocaína e U$ 200, cuja droga fora localizada na casa dos envolvidos e por isso indiciados por trafico de drogas. Com Fábio foi encontrado o celular do professor sem chip e com Luis Alberto uma tela de computador e o home theater de Ramão. O delegado Jeferson disse ao Capital do Panatanal que vai pedir a prisão preventiva dos acusados e que, “as investigações não estão concluídas, pois podem ter outras pessoas envolvidas”.
As investigações, segundo Jeferson Rosa, avançaram muito graças ao depoimento de um dos envolvidos que teria confessado participação no crime.
O principal suspeito era um jovem de 18 anos, com varias passagens pela polícia e que teria caso com o professor (homossexual) desde os 15 anos de idade, entretanto, novas pistas foram surgindo desviando o foco das investigações. Rosa salientou que a principio os três primeiros investigados: Kelvin, George e Thiago não tiveram participação no crime.
Ramão foi assassinado a golpes de faca e teve seu carro Ford Ka roubado no dia 14 de Junho. Diários de classe e outros objetos pessoais foram encontrados jogados na estrada do Taquaral o que confirmou que o carro foi levado para a Bolívia. Pericias e resultados da autopsia também devem revelar com clareza o que o ocorreu no local. (Capital do Pantanal)
Por: Da Redação