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Preso um dos envolvidos no sequestro do empresário Beto Martins

A polícia militar deteve um dos seqüestradores do empresário José Roberto Martins, 27 anos. O homem preso é irmão de Nelson Romero, morador do Bairro Cristo Redentor, proprietário do gol preto usado no crime.

Segundo a polícia, que não divulgou o nome do envolvido no sequestro, ele confessou o crime. De acordo com o depoimento do acusado que se encontra preso no 1º Distrito Policial de Corumbá, ele vinha do país vizinho Bolívia, com o carro do irmão quando teria sido forçado pelo grupo a praticar o sequestro mal sucedido.

Ele teria trabalhado com a família da vítima. De acordo com a PM, ele foi preso por volta das 04 horas deste domingo (12), fugindo do matagal, saindo através de um bueiro, à rua 13 de Junho, nas proximidades do local onde fora feita a perseguição e resgatada a vítima.

Policiais fizeram diligências por toda parte baixa da cidade (Porto Geral e bairros) enquanto investigavam Nelson Romero, que já havia sido levado para a delegacia, desde a noite passada, entretanto, até o momento não há ligações com o crime, pois o carro estava com o irmão.

Beto, como é conhecido, é dono da boate 1054 e foi sequestrado por dois homens armados

Sequestro

Corumbá viveu horas de angústia e terror. Nunca souberam de um sequestro, muito menos envolvendo pessoa tão conhecida e querida da sociedade. Beto, como é conhecido pelos amigos, havia chegado na cidade onte (11), e saia da sua boate, por volta das 19 horas quando foi sequestrado por dois homens armados e encapuzados. Uma funcionária acabou sendo a heroína do dia, quando sabiamente anotou a placa do veículo, observou a trajetória feita pelo bando e acionou a policia dando todas as coordenadas.

Eles entraram na ladeira Dona Emília (Peixeirada) e pararam o gol quase dentro da água ao perceberem a perseguição policial. Beto se jogou na água com medo da troca de tiros, e ainda com as mãos atadas foi resgatado, sem ferimentos, pela Polícia Militar, por volta das 20 horas. Foi uma hora desesperadora onde seus amigos, centenas, se aglomeravam na porta do quartel da PM, da boate 1054 e do Hotel Nacional (de sua família), esperando seu depoimento para comemorar o reencontro. A polícia continua investigando o caso e o possível envolvimento de outras pessoas próximas do jovem. (Reportagem Capital do Pantanal)

 

Por: Da Redação

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