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Corumbá realiza levantamento planialtimétrico e carta geotécnica

O serviço é realizado em parceria com a mineradora Vale (Foto: Divulgação)

A Prefeitura, por meio da Fundação do Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico e da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, está concluindo o levantamento planialtimétrico e a carta geotécnica de Corumbá. O estudo é um passo importante para elaboração de toda e qualquer intervenção na área urbana da cidade, seja de pavimentação, drenagem, deslocamento de postes de energia ou implantação rede de saneamento.

O serviço é realizado em parceria com a mineradora Vale, que investiu R$ 400 mil na realização do projeto. A Prefeitura injetou outros R$ 197.128,34 em recursos próprios. O levantamento planialtimétrico é a obtenção, com precisão, usando-se métodos e instrumentos adequados, dos elementos que permitam a elaboração das plantas topográficas com um número suficiente de coordenadas de pontos da superfície do terreno.

“Esses dados geram um documento que descreve, com exatidão, as áreas com todas as medidas planas, ângulos e inclinações”, explicou a diretora-presidente da Fundação do Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico, Maria Clara Scardini. Este estudo também tem aplicação nos seguintes itens:

Conferência das medidas lineares e de superfície do terreno; demarcação do terreno ou obra de engenharia; inserção, demarcação e cálculo de área do traçado viário incidente sobre o terreno, conforme demonstrativo municipal; e projeto de engenharia em geral.

A carta geotécnica, por sua vez, é a demonstração da distribuição dos diferentes tipos de rochas e solos e suas propriedades geológico-geotécnicas, as formas de relevo e a dinâmica dos principais processos atuantes e o reflexo destes (naturais e induzidos) nas formas do uso e ocupação do solo.

“Este documento demonstra ainda qual a capacidade dos terrenos para suportar os diferentes usos e práticas da engenharia e do urbanismo, com o mínimo de impacto possível e com o maior nível de segurança”, complementou Maria Clara.

Sua análise parte do mapeamento, caracterização e integração de atributos do meio físico que condicionam o comportamento deste frente às solicitações existentes ou a serem impostas como a implantação de infraestrutura e acesso a serviços urbanos, consolidações geotécnicas, programas de desenvolvimento comunitário.

“Esses dois projetos serão instrumento imprescindível para o planejamento urbano, pois demonstrará, ao município, plotados em mapas, as curvas de níveis, os alinhamentos prediais, a locação dos postes de energia, dos postos de visitas (PV), dos bueiros e dos meios-fios, e também demonstrará as vias públicas não pavimentadas bem as situações geológicas destas vias”, concluiu a diretora-presidente da Fundação do Desenvolvimento Urbano e Patrimônio Histórico.

 

Por: Da Redação

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