A Prefeitura de Corumbá está concluindo as duas pontes de madeiras na região da Nhecolândia para atender a comunidade desta região pantaneira que, durante as cheias, fica isolada por terra durante quatro meses ao ano. As obras estão em fase de acabamento, restando somente o aterramento das cabeceiras. Até mesmo as placas de sinalização já foram instaladas pelo Município, por meio da Secretaria de Infraestrutura, Habitação e Serviços Urbanos, responsável pela execução dos trabalhos.
Nas duas pontes a Prefeitura está investindo R$ 420 mil e, além de livrar a região do isolamento durante as cheias, vai melhorar o acesso às propriedades rurais existentes na localidade, bem como às cidades pantaneiras de Rio Verde e Coxim. Com a execuão, o Município atende uma antiga reivindicação não só da classe produtora, mas também da comunidade da Nhecolândia, uma das maiores regiões pantaneiras localizada entre os rios Taquari e Paraguai.
“Resta somente a implantação do aterro nas cabeceiras e isto é questão de dias. O importante de tudo isso é que o prefeito, ao determinar a construção destas pontes, está resolvendo um sério problema de todos os produtores e comunidade da região, que sofriam muito durante as cheias, devido ao isolamento. Com as pontes, todos terão maior comodidade trafegar na região e não ficam isolados da cidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Sustentável, Pedro Paulo Marinho de Barros.
As pontes estão localizadas sobre as vazantes do Riozinho, na Fazenda Guanandi, e Capivari, na Fazenda Campo Neta. A execução das obras foi uma orientação do prefeito Ruiter Cunha de Oliveira (PT), em atendimento à classe produtora e de moradores da região da Nhecolândia. O chefe do executivo corumbaense inclusive, por meio de decreto, declarou de utilidade pública duas faixas de áreas nas propriedades rurais, para edificação das pontes, uma com 18 metros de extensão e a outra com 24 metros.
Segundo o superintendente de Produção Agropecuária de Corumbá, Marcelo Roberto Wanderley Filho, com esta decisão, o prefeito “vai melhorar as condições de tráfego na região, inclusive para as cidades existentes ao norte do Mato Grosso do Sul, Rio Verde e Coxim, como também facilitar escoamento da produção”, comentou.
O setor turístico também vai ser beneficiado com as pontes. O secretário Pedro Paulo observou que, a partir desta ligação, as operadoras de turismo poderão programar visitas à Nhecolândia, que possui uma infinidade de atrativos. “Mas, o mais importante elas vão livrar uma enorme região do isolamento durante as cheias que começam agora. Sem elas, dependendo da intensidade das chuvas, a Nhecolândia ficaria isolada por quatro meses, em 2013. Quando isto acontece, só se chega de avião. Nem trator transita por lá. Agora não, com as pontes, o acesso será praticamente o ano todo”, comentou.
Além de ligar às cidades dos norte de Mato Grosso do Sul, as pontes vão facilitar o acesso ao Paiaguás, ao norte de Corumbá, que faz divisa com o Mato Grosso, inclusive com as cidades de Poconé e Cáceres. A ponte na vazante sobre o Riozinho fica na Fazenda Guanandi, de propriedade da pecuarista Sandra Gomes da Silva. Já a da vazante Capivari está na Fazenda Campo Neta, de propriedade do pecuarista Benjamin Piveta Assunção.
Por: Da Redação