Corumbá

Prefeitura de Corumbá faz pesquisa sobre economia criativa com agremiações

Rozisca diz que pesquisa vai permitir criação de um banco de dados (Foto: Kleverton Velasques)

 

Rozisca diz que pesquisa vai permitir criação de um banco de dados (Foto: Kleverton Velasques)

A Prefeitura de Corumbá está realizando uma pesquisa com as escolas de samba, blocos e cordões carnavalescos, para criar um mapeamento sobre a arte e a cultura da cidade. O trabalho está sendo desenvolvido pela Fundação de Cultura, por meio da Gerência de Políticas Públicas para a Cultura.

Segundo o gerente José Gilberto Rozisca, foi elaborado um questionário para coletar informações sobre cada agremiação para se ter um histórico delas. “Essa pesquisa será realizada durante o ano todo. Vamos fazer isso com todas as manifestações culturais e artesões que existem na cidade.”

Com a pesquisa, a Prefeitura terá informações concretas de quantas pessoas trabalham direta e indiretamente no carnaval, quantas são contratadas para trabalhar no dia, data de fundação das agremiações, entre outros dados. “Vamos poder coletar um material muito interessante e com isso criar um histórico que, posteriormente, pode ser usado para criação de um banco de dados, para que as pessoas de outras regiões possam também conhecer um pouco das agremiações carnavalescas”.

O trabalho está sendo feito com o propósito também de se conhecer números da economia criativa e o que ela gera de renda. Além disso, o mapeamento será atrelado as informações que farão parte do Plano Municipal de Cultura.

“Esses números que o carnaval gera, vão servir posteriormente para que possamos implementar um trabalho com cada agremiação, mostrando que elas devem começar a trabalhar o carnaval do ano seguinte, com antecedência, com realizações durante o ano todo, para gerar renda e não depender tanto do Poder Público”, disse Rozisca .

Conforme ele, com o mapeamento que será elaborado, “poderemos identificar o grau de envolvimento da comunidade com cada escola. Nós temos pessoas que tem uma escola de coração, sem nunca ter ido ao barracão da escola”, comenta, observando que o trabalho vai permitir uma maior aproximação entre a agremiação carnavalesca e a comunidade.