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Prefeitura de Corumbá alerta população para evitar despejo de água servida nas ruas

Na Rua Cyríaco de Toledo, altura da Nova Corumbá, o despejo de água servida direto na rua está sendo combatido pela Prefeitura (Foto: Renê Marcio Carneiro)

Despejar água servida direto nas vias públicas, além de ser um risco para a saúde pública, causa danos ao pavimento asfáltico e o responsável estará sujeito a penalizações por parte do Poder Público. O alerta é do setor de fiscalização da Prefeitura de Corumbá que está desenvolvendo ações em toda a cidade para coibir este tipo de problema que tantos problemas causam à cidade.

“Componentes químicos da água da lavagem de roupas e quintais, reagem com o asfalto, causando danos à pavimentação. Além disso, acarreta uma série de problemas à saúde pública, como a dengue e outras enfermidades”, comentou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, engenheiro Gerson da Costa Melo.

Conforme ele, a água servida está entre os principais agentes de desgaste do asfalto existente em vias públicas. “Serviços de manutenção com a operação tapa buraco nas vias pavimentadas que a Prefeitura está desenvolvendo, vêm sofrendo com esse tipo de problema. Serviços executados recentemente foram danificados e outros nem sequer podem começar por causa do despejo da água nas ruas”, explicou.

O engenheiro lembra que o prejuízo não se limita apenas aos cofres públicos. Conforme ele, “a própria população tem sido prejudicada por este tipo de atitude praticada pela minoria”.

E estes casos estão sendo constantemente denunciados pela comunidade. A própria Prefeitura, por meio do serviço “Fala Corumbá” que funciona com auxílio do telefone 9881-2016 (aplicativo WhatsApp), tem recebido inúmeras denúncias de moradores que despejam água servida nas ruas, não só relatando o fato, mas também enviando imagens da água escorrendo pelo asfalto já deteriorado devido a esta constante ação.

“A água despejada possui componentes químicos como sabão, óleo, detergente e alvejante, que entram em contato com o asfalto e danificam a pavimentação, já que esses produtos reagem com os compostos do asfalto”, comenta o secretário de Infraestrutura.

Conforme ele, a maior incidência ocorre devido ao fato do imóvel ter sido construído sem planejamento adequado. “Quando isso ocorre, toda a água da lavagem de quintais, garagens e até da pia da cozinha e máquinas de lavar roupas, é jogada na rua, causando problemas ao pavimento, além de inúmeros transtornos para vizinhos e para a cidade”, reforçou.

“Além disso, com o acúmulo de água nas sarjetas é propício para proliferação do mosquito da dengue, além de contribuir para a proliferação de bactérias que, em contato com humanos, podem causar doenças como diarreia, cólera, leptospirose e até hepatite”, completou.

Ele lembra que a Prefeitura mantém uma equipe de fiscais em ação contínua, para combater este tipo de problema. O primeiro passo é notificar o proprietário do imóvel e informando a ele que é preciso fazer a ligação à rede de esgoto, evitando despejar a água direto nas ruas. No entanto, em caso de reincidência, o morador pode sofrer sanções, pagando multas que variam de R$: 344,25 à R$: 1.377,00.

 

Por: Da Redação

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