O prefeito Paulo Duarte quer a população participando de forma mais ativa nas ações de combate à dengue, especialmente na eliminação de focos de proliferação do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doença, mas não descarta medidas rigorosas para evitar que Corumbá sofra uma epidemia de dengue.
Na manhã desta sexta-feira (04) ele informou que vai participar ativamente das ações que serão desencadeadas a partir da próxima semana, após conclusão do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido de Infestação de Aedes aegypti), e que adotará medidas enérgicas para eliminar focos de proliferação do Aedes.
O LIRAa está sendo realizado pela equipe do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão ligado à Secretaria de Saúde, e será importante para mostrar locais com maior incidência de infestação, onde os serviços serão reforçados. O levantamento de campo está sendo concluído nesta sexta e o resultado será apresentado no inicio da outra semana.
Ao mesmo tempo, o prefeito informou que já orientou sua equipe para iniciar uma ação visando eliminação dos focos da doença em imóveis fechados e também terrenos baldios. “Estamos com uma mega operação de combate a dengue. Já orientamos nossas equipes para notificar os proprietários de imóveis em relação a limpeza. Se isto não ocorrer, vamos tomar atitudes mais drásticas, inclusive com multas, conforme o que determina a legislação”, reforçou.
Disse ter determinado à sua equipe para que faça vistoria e limpeza de todos os prédios públicos para evitar focos da doença. “Temos que dar exemplo, mas reforço que é necessário a participação da população. Estamos com uma mega operação na cidade para evitarmos uma epidemia. Mas de nada adianta o Poder Público fazer a sua parte se a população não fizer o mesmo”, disse o prefeito.
Paulo disse que é preciso que todos se conscientizem da importância de se manter a limpeza, inclusive dentro de casa, para eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti. “Para dar exemplo, os órgãos públicos também passarão pela limpeza. Reforço que é necessário a participação da população. Os trabalhos de combate e prevenção são realizados, mas é preciso a participação de todos. Não podemos conviver com este problema todos os anos”, ressaltou.
Por: Da Redação