Corumbá

Prefeito cobra do DNIT, manutenção da 262 e da Rodovia Ramão Gomes

Ramão Gomes com especto de abandono. Após conclusão do anel, trecho é de responsabilidade do DNIT (Foto: Kleverton Velasques)

 

Ramão Gomes com especto de abandono. Após conclusão do anel, trecho é de responsabilidade do DNIT (Foto: Kleverton Velasques)

O prefeito Paulo Duarte está em entendimentos com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para execução de serviços de manutenção das rodovias de acesso a Corumbá e também ao trecho final da BR 262, entre a rotatória do anel viário até a divisa com a Bolívia, mais conhecida como Ramão Gomes. O Chefe do Executivo corumbaense está em Campo Grande e, na manhã dessa segunda-feira, 10, disse que vai reforçar a cobrança, diante das péssimas condições de tráfego nos trechos.

“São dois trechos que estão em péssimas condições com riscos inclusive de acidente. Um deles é de Corumbá até o Buraco das Piranhas que precisa de manutenção constante, não só no pavimento, mas também nos acostamentos. Ou outro se refere à Rodovia Ramão Gomes, da rotatória do anel viário até a divisa com a Bolívia, que também está necessitando de melhorias urgentes, tanto no pavimento quanto de limpeza”, explicou Duarte.

O prefeito observou que a BR 262, entre o Buraco das Piranhas até Campo Grande, estão perfeitas condições de tráfego. “Há uma diferença grande entre os dois trechos. De Corumbá até o Buraco das Piranhas a situação é precária. O mesmo não ocorre do Buraco das Piranhas em diante. Porque este tratamento diferenciado com Corumbá? Vamos cobrar mais uma vez do DNIT os serviços necessários”, reforçou.

Ramão Gomes

Além do trecho entre Corumbá e Buraco das Piranhas, Paulo Duarte cobra também a necessidade de serviços de manutenção urgente na rodovia Ramão Gomes, até a divisa com a Bolívia. “A rotatória que liga o anel viário à rodovia, está tomado pelo mato. Não se enxerga nada. O trecho também precisa de serviço de roçada. Placas de sinalização já não aparecem mais, isto sem contar o pavimento que necessita de recuperação”, comentou.

Duarte lembra que o trecho, quando era de domínio municipal por força de contrato com o Governo do Estado, o trecho tinha manutenção constante. Os recursos para este fim vinham do pedágio. No entanto, desde 1ª de julho de 2013, o pedágio foi extinto pelo prefeito Paulo Duarte, mediante decreto nº 1.212, assinado em 1º de julho de 2013, revogando o decreto nº 121, de 15 de julho de 1996, que criou o serviço.

A decisão se deve ao fato de que, com a conclusão do anel viário, a Ramão Gomes, entre a rotatória do anel até o Posto Esdras, na fronteira, foi federalizada pelo Governo Federal, por meio do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). Este é o último trecho da BR 262. “O pedágio foi extinto e, desde então, a manutenção é de responsabilidade do DNIT”, destacou o prefeito que vai reiterar o pedido ao engenheiro Carlos Antônio Marcos Pascoal, superintendente regional do órgão federal no Mato Grosso do Sul.

 

Por: Da Redação