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Ponte comprometida na Estrada Parque preocupa Sindicato Rural de Corumbá

A força da correnteza das águas dos rios Aquidauana e Miranda, que cruzam a MS-184 (Estrada Parque) em direção ao Rio Paraguai, em Corumbá, avariou a ponte de madeira (de vazão) nº 4 e acendeu o alerta dos produtores rurais, que estão retirando o gado das áreas alagadas neste momento, e também do trade turístico daquela região.

Um dos pilares centrais de sustentação da ponte cedeu, inclinando-a levemente para o lado oposto, e o risco de a estrutura sofrer maiores danos e desabar é muito grande, segundo o presidente do Sindicato Rural de Corumbá, Luciano Aguilar Leite. “O movimento de caminhões transportando gado é intenso e a ponte pode não suportar esse fluxo”, avisou.

A ponte nº 4 é uma das oito situadas entre o trevo da MS-184 com a BR-262 (Buraco das Piranhas) e a ponte de concreto do Rio Miranda, na região conhecida como Passo do Lontra. Produtores e empresários de turismo da localidade já comunicaram o fato à regional da Agesul (Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos), em Corumbá, e pediram providências.

Abastecendo as fazendas

Segundo o presidente do sindicato, a garantia do tráfego na MS-184 é fundamental nesse período do ano, quando o Pantanal começa a encher, para a movimentação do gado das áreas inundáveis das subregiões da Nhecolândia e Abobral. Ele destacou que o Governo do Estado tem mantido permanentemente as mais de 60 pontes de madeira e as MS-184 e MS-228.

“O comprometimento da ponte nº 4 é um indicativo de que esta estrutura e outras no trecho podem sofrer mais danos com a chegada das águas que transbordaram o Aquidauana e o Miranda há duas semanas”, disse Luciano Leite. “Com a cheia, além da retirada do gado, os fazendeiros estão levando suprimentos para as fazendas e precisam de acesso”, alertou.


 

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