Lançado no primeiro trimestre do ano, o programa “Proteger é Preciso”, fruto de parceria entre o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, a Vale e a Fundação Vale, entra na sua terceira fase, com a “roda de conversa” nas escolas. O programa apresenta mecanismos de combate ao abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes e serve de alerta e prevenção às comunidades de Corumbá e Ladário.
As primeiras unidades visitadas pela equipe do Moinho foram as Escolas Municipais Cyriaco de Toledo e Barão do Rio Branco, com a introdução da temática que promove o protagonismo juvenil. A ação visa estimular a participação crítica e construtiva dos alunos nas atividades voltadas à garantia dos direitos das crianças e adolescentes, e chegará a outras unidades da rede de ensino.
O Disque 100, canal oficial de denúncias da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, é umas mais eficientes ferramentas disponíveis para o combate aos abusos e exploração sexual de crianças e adolescentes no País.
O programa “Proteger é Preciso” conta com cinco fases, que incluem oficinas e rodas de conversa, produção de vídeo e concurso de redação para estimular a reflexão dos temas. Nas escolas está sendo distribuída uma cartilha com informações importantes para identificar o agressor e denunciar o crime.
No Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração de Crianças e Adolescentes, 18 de maio, o programa “Proteger é Preciso” promoveu, na sede do Moinho, no Porto Geral, apresentações musicais com o objetivo de mobilização e conscientização de beneficiários e responsáveis. A data foi introduzida por Lei Federal para marcar o dia em que uma menina de oito anos foi seqüestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espírito Santo por jovens da elite que nunca foram punidos. O “caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há quase 40 anos, mas infelizmente ocorrem ainda hoje situações semelhantes que tornam vítimas crianças e adolescentes.
Representantes do Moinho e do programa “Proteger é Preciso” participaram da conferência da Dra. Thaís Dumet Farais, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), no anfiteatro Salomão Baruki, no Campus Pantanal UFMS, dentro do Seminário do Dia Nacional de Enfrentamento à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. (Assessoria Moinho Cultural).
Por: Da Redação