Corumbá

Moinho in Concert inspira magia do Pantanal em espetáculo neste sábado

Em 2011, o Moinho in Concert encantou o público com o espetáculo Luna (Foto: Comunicação IHP/Moinho)

 

Um ano em uma hora. Uma hora para ficar na história. A quinta edição do Moinho in Concert, sábado, 8 de dezembro, às 20h, na Praça Generoso Ponce, reserva momentos de intensa identificação do homem com a natureza, suas cores, ruídos, músicas e poemas. “O tema “O lado de dentro” pretende mostrar nosso pantanal interior e torná-lo universal”, define Márcia Rolon, fundadora do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, organizador do espetáculo em parceria com a Vale, apoio do Instituto Homem Pantaneiro e do Ministério da Cultura.

Em 2011, o Moinho in Concert encantou o público com o espetáculo Luna (Foto: Comunicação IHP/Moinho)

O espetáculo reúne mais uma vez todas as qualidades e ingredientes para se tornar o maior evento cultural de final de ano. Deverá ser visto por corumbaenses, ladarenses, vizinhos bolivianos e visitantes, com a singularidade de envolver 360 crianças e adolescentes inscritas no Instituto Moinho Cultural e suas famílias, como resposta ao aprendizado que, para alguns, já soma quase uma década e uma linha do tempo que começa no Moinho e termina em uma profissão. “Toco clarinete no Moinho desde os 9 anos, em 2013 completo 18 e quero ingressar na Marinha como sargento músico”, revelou o corumbaense Hubner Martins Fernandes, aluno da Escola Estadual Júlia Gonçalves Passarinho (JGP).

Joelson dos Santos é outro caso de identificação e amor ao Moinho, onde permanece desde a fundação, após percorrer todos os núcleos. “Pretendo me especializar em relações internacionais e política”, afirmou Joelson,de 17 anos, que hoje integra o Núcleo de Tecnologia, responsável pela elaboração de fotos e vídeos sobre todas as atividades do Instituto Moinho Cultural.

Com músicas de Geraldo Espíndola, arranjos de Eduardo Martinelli e regência de Noemi Uzeda, o Moinho in Concert 2012 será um momento de reencontro do homem com suas raízes pantaneiras, com o cheiro do mato e das flores, com ruído da correnteza, com as cores da aurora e do poente. Como diz a canção “Arte Aqui é Mato”, de Geraldo Espíndola, que neste 30 de novembro completou 60 anos e será o grande homenageado do dia 8 de dezembro: “Que a arte aqui na terra seja mato; que as cores não se reduzam à pintura; e nem a vida se reduza à figura. E seja esta uma história; onde todos tenham muito a ver”.

Serão 12 canções e 14 quadros em uma hora de espetáculo. “Queremos que as pessoas sejam raptadas pela magia da criação, e que se reconheçam na música pantaneira e nos nossos movimentos, que se emocionem ao perceber que o Pantanal é inspiração e mora do lado de dentro de cada um”, enfatiza Márcia Rolon.

O palco recebe a Orquestra Vale Música, o Coral Infantil, a Companhia Juvenil de Dança Moinho Cultural, o Corpo de Dança do Instituto Moinho Cultural e convidados, entre eles integrantes da Orquestra Santiago de Chiquitos, da Bolívia, da Banda Municipal Manoel Florêncio, de Corumbá, e da Banda de Música do 17º Batalhão do Exército. O espetáculo envolve mais de 500 pessoas, entre elenco, colaboradores e funcionários, com previsão para uma hora de espetáculo.

MISSÃO

Para o Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, a realização do Moinho in Concert significa o cumprimento de uma missão: viabilizar a formação de profissionais destinados a cadeias produtivas da dança e da música, e promover a formação de plateias, ações estratégias para o crescimento cultural e o desenvolvimento humano de uma sociedade. Nesta terça, 4 de dezembro, o Moinho foi anunciado pela Unesco como novo integrante para 2013 do programa Criança Esperança, da Rede Globo, em evento realizado no Rio de Janeiro.

Um dos destaques da Companhia Juvenil de Dança Moinho Cultural, a corumbaense Aline Espírito Santo, de 15 anos, está no Moinho desde os 10, já passou por um estágio de 13 dias na Alemanha em 2011 e escolheu o caminho a seguir. “Depois de cinco anos no Moinho e a experiência na Alemanha, não tenho mais dúvidas, quero a dança como profissão”, revela a estudante da Escola Estadual JGP. Como Aline, Hubner e Joelson, todos chegam ao Moinho com sonhos, e saem com realizações. É apenas uma questão de tempo, aprendizado e disciplina. (Assessoria de Comunicação IHP/Moinho Cultural)

 

Por: Da Redação